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Encontro em Manaus discute aproximação econômica entre Zona Franca e Guiana

O empresário e ex-vereador Paulo de Carli conversou, nesta quinta-feira (1º), com membros da Associação PanAmazônia sobre a exportação dos produtos da ZFM para o país

02/08/2019 às 10h04
Por: Fernanda Souza Fonte: Acrítica
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A relação entre Brasil e a Guiana pode ficar mais estreita nos próximos anos. O empresário e ex-vereador Paulo de Carli conversou, nesta quinta-feira (1º), com membros da Associação PanAmazônia sobre a exportação dos produtos da Zona Franca de Manaus para o país. O encontro ocorreu no auditório do Laboratório Sabin, no bairro Parque Dez. 

 A descoberta de petróleo no país levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a estimar que a Guiana será um dos países que mais crescerá até 2021. Indo na contramão dos territórios vizinhos, a projeção é que a ex-colônia britânica tenha crescimento de 29,8% em 2020, e 21,7% em 2021.

Segundo o senso de 2017, a Guiana tem pouco menos de um milhão de habitantes e a capital, Georgetown, é sede da Caricom, bloco de cooperação econômica e política formada por 15 países e 5 territórios da região caribenha. 

“Com o boom do petróleo, a Guiana tenta superar as dificuldades de sua história. Um país com 750 mil habitantes, que vai produzir um milhão de barris de petróleo por dia daqui a cinco anos, é significativo. Se o Amazonas, Pará, Roraima aproveitarem bem a oportunidade de integrar com o país vizinho, enxergar nisso uma oportunidade de investimentos, de negócios, eu não tenho dúvida que nossa região será muito beneficiados, principalmente agora que o Polo Industrial passa a ser revisitado pelo país inteiro”, avalia Carli. 

O diretor-executivo da Associação PanAmazônica, Belisário Arce,destaca que a associação visa fluxo comercial com os países vizinhos e também acredita que uma parceria entre a Guiana e Brasil pode render bons frutos ao Amazonas.  “Para nós que estamos tão próximos, é preciso olhar com possibilidade de negócios, investimentos, procurar prospectar possibilidades para a nossa economia” afirma. 

Proximidade

A distância entre o Estado e o país vizinho é um dos pontos fortes nessa tentativa de relação, segundo Paulo de Carli. Ele destaca que o foco da ZFM. Para ele,é necessário que os empresários parem de olhar somente para o sudeste brasileiro e comecem a olhar para os territórios próximos daqui. 

Barreiras jurídicas como transporte rodoviário é uma dos entraves a serem superados nessa relação, por exemplo.

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