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Por causa do mau cheiro, famílias desistem de velar parentes mortos no massacre em Altamira

Em vez da cerimônia, os caixões saem direto do Instituto Médico Legal (IML) para algum cemitério da cidade.

01/08/2019 às 13h47 Atualizada em 01/08/2019 às 13h51
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Observatório Notícias
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Reprodução
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Por causa do mau cheiro causado pelo estado de decomposição dos corpos, familiares têm desistido de velar vítimas do massacre no presídio de Altamira, no interior do Pará. Em vez da cerimônia, os caixões saem direto do Instituto Médico Legal (IML) para algum cemitério da cidade.

Foi o caso de Anderson dos Santos Oliveira, de 26 anos, um dos 62 mortos no ataque promovido pela facção Comando Classe A (CCA) contra rivais do Comando Vermelho (CV). Assassinado na manhã de segunda-feira (29/07/2019), ele foi enterrado mais de 48 horas depois. “O corpo já está em decomposição”, afirmou a esposa Sirleide Cardoso Pereira, de 41 anos.

Um velório coletivo das vítimas do massacre chegou a ser planejado na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, mas apenas dois caixões chegaram lá – ainda assim, era possível sentir o odor através da madeira. “A funerária informou que as outras famílias desistiram por causa da situação dos corpos, que demoraram mais para sair”, disse uma recepcionista.

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