O presidente Jair Bolsonaro, durante visita a Manaus, revelou que a exploração mineral da Amazônia foi vendida a países estrangeiros. “Negociaram todo o subsolo. A silvinita do rio Madeira foi vendida ao Canadá”, revelou. O Canadá tem as maiores reservas e é o maior produtor mundial de potássio, o produto derivado da silvinita. Esse domínio do mercado internacional só é ameaçado pelas descobertas dos últimos anos na Amazônia.
Veja o momento do discurso em que o presidente falou sobre a venda das reservas na foz do rio Madeiram. A região fica em frente ao Município de Itacoatiara:
O presidente também atacou o que chama de “indústria de demarcações de Terras Indígenas“. “Elas tornam o índio recluso a essas grandes áreas, como se fossem pré-históricos”, atacou.
Veja o vídeo:
Merkel e Macron
Bolsonaro se referiu aos recentes encontros com os primeiros-ministros Frédéric Macron (França) e Angela Merkel (Alemanha). “Outro presidente teria saído de lá para criar um monte de reservas indígenas na Amazônia e mais quilombolas não sei aonde. Presidente viajava para fora do Brasil voltava com ordem de fora para construir novas áreas de conservação e reservas indígenas. Agora não é mais assim. Queremos harmonizar a defesa do meio ambiente com o progresso”, disse. Veja o vídeo do presidente falando sobre os primeiros-ministros da França e Alemanha:
Triplo A
O presidente continuou atacando o lobby ambiental internacional falando do Triplo A. “Isso não é ficção. O pessoal trata nos porões do G-20, acordos de clima, entre outros. Querem criar uma reserva de 136 milhões de hectares, por sobre os rios Solimões e Amazonas. Isso estaria sob administração do mundo. Perderíamos a nossa autonomia sobre a Amazônia. Tudo em nome do Meio Ambiente”, disse.
Veja o vídeo:
BR-319
Quando indagado sobre o asfaltamento da BR-319, Bolsonaro, outra vez, atacou ambientalistas. “Já pensou se eu indicasse Marina Silva ou Zequinha Sarney para ministro (Meio Ambiente)? Se eu aceitasse indicação política? A BR-319 nunca seria asfaltada”. O presidente garantiu que o trecho já liberado, ambientalmente, terá obras iniciadas no verão amazônico. “Temos a certeza que nossa BR-319 será asfaltada. Mesmo com o Brasil destruído economicamente e o orçamento minguado”.
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