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Bolsonaro 200 dias: ‘Forças armadas são responsáveis pela democracia’

O presidente estava acompanhado do vice, Hamilton Mourão, e de ministros do governo. Davi Alcolumbre, do Senado, também estava no evento.

18/07/2019 às 18h58
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Metrópoles
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Reprodução
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No ato que celebrou os 200 primeiros dias do seu governo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que as forças armadas são responsáveis pela manutenção da democracia no país. Em sua fala, ele negou que seja “corporativista”, mas assumiu que procura atender aos pleitos dos militares.

“Nós temos uma linha que eu tenho de seguir, foi isso que fez o povo brasileiro confiar em mim. Eu não sou corporativista, mas procuro atender as forças armadas, que são responsáveis pela nossa democracia”, disse. “Quem veio trabalhar comigo sabe da minha posição. Não posso ter um ministro falando favoravelmente ao desarmamento, se a minha linha não é essa. Tenho que defender a linha e as bandeiras que fizeram o povo acreditar em mim”, prosseguiu.

Na sequência, o presidente voltou a criticar os seus antecessores. Segundo ele, em respeito às famílias, proibiu gastos públicos com assuntos e temas que não estejam de acordo com os valores conservadores. “Formamos um time, e esse time entrou em campo. Eu não posso admitir que com dinheiro público se faça filme como da Bruna Surfistinha”, citou.

Acompanhado de vários de seus ministros, entre eles o da Economia, Paulo Guedes, além do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) comemorou, na tarde desta quinta-feira (18/07/2019), 200 dias de mandato. Na ocasião, ele apresentou um balanço desses pouco mais de 6 meses de governo.

Todo o governo tentou, durante o evento, ressaltar que o Palácio do Planalto e suas pastas estão cumprindo as promessas de campanha. “Temos mais de 50 entregas já feitas. É só o começo de um governo que está voltado para o seu povo”, afirmou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o primeiro a falar.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), discursou pouco antes de Bolsonaro e pregou a conciliação entre os poderes. “A minha presença significa respeito do Congresso Nacional à sua gestão. Quero, enquanto presidente do Congresso, falar em nome dos 81 senadores e 513 deputados. Tivemos o mais efetivo semestre dos últimos 25 anos no Parlamento. Pela fórmula do diálogo e conciliação”, afirmou.

“Tenha no Congresso o esteio da Democracia. Só com o fortalecimento das instituições poderemos dizer que vivemos em uma democracia fortalecida e consolidada. Não existe rivalidade entre o Parlamento e o Executivo. O que existe são homens e mulheres trabalhando de mãos dadas pelo bem da União”, prosseguiu Alcolumbre ao presidente Bolsonaro.

Saque do FGTS

A expectativa inicial do Planalto era oficializar, também nesta tarde, as regras para o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, como a equipe econômica não teve tempo hábil de finalizar o programa, apesar do anúncio, a parte prática da medida ficará para a próxima semana.

Segundo o ministro Onyx Lorenzoni, os técnicos ainda fazem ajustes na medida provisória que trata do FGTS e do PIS/Pasep. De acordo com ele, a divulgação dos detalhes de quem poderá sacar a verba e quanto deve ser feita entre quarta-feira (24/07/2019) e quinta (25/07/2019), a depender da agenda do presidente Bolsonaro.

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