Estudantes da Escola Estadual Presidente Castelo Branco, no bairro São Jorge, Zona Oeste de Manaus, foram liberados mais cedo, por volta das 9h, nesta quinta-feira (11), por conta de um suposto atentado dentro da unidade.
Imagens de conversas no aplicativo WhatsApp entre alunos finalistas do ensino médio revelam intenção de executar um plano de massacre na escola.
Segundo o grêmio estudantil da unidade escolar, os alunos já estavam cientes da ameaça desde a quarta-feira (10) por conta das imagens compartilhadas entre os estudantes.
“Todos ficaram muito assustados. Tinha professores preocupados com essa situação. A gente não conhecia direito o menino que aparece nas fotos. Ele é sempre muito calado, não conversa com ninguém”, afirmou o presidente do grêmio estudantil, que pediu para não ter o nome divulgado.
A direção da unidade escolar informou que o caso foi encaminhado para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) a partir do momento que foram informados da suspeita.
Seduc
Em nota, a Seduc informou que os alunos já foram identificados e que as mensagens enviadas por rede social foram apuradas e foi constatado que se trata de imagens retiradas da internet, confessado pelos próprios estudantes.
A Seduc informou que os alunos envolvidos na troca de mensagens foram suspensos das aulas pelo resto da semana e estão recebendo apoio da Coordenação Psicossocial da secretaria. As aulas seguem normalmente na escola e os estudantes e professores da instituição estão sendo orientados pela Coordenadoria Regional.
"A secretaria repudia veemente toda forma de violência, bem como manifestações em redes sociais que possam despertar insegurança no corpo escolar. Reforça, ainda, que atua por meio de diversos programas e ações no combate à violência de forma integrada em todas as escolas", informou.
Por medida de segurança, policiais militares da 21ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram acionados para ficar ao redor da escola caso aconteça alguma ocorrência.
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