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Visita de Bolsonaro a Manaus é adiada para o dia 25 de julho

O encontro estava marcado para acontecer nesta sexta-feira (12). O presidente deve participar da primeira reunião do Conselho de Administração da Suframa

11/07/2019 às 10h56 Atualizada em 11/07/2019 às 10h59
Por: Fernanda Souza Fonte: Em tempo
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Arquivo/Internet
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A visita do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), a capital amazonense que aconteceria nesta sexta-feira (12) foi adiada para o dia 25 de julho. Ele vem a Manaus para participar da primeira reunião do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).  A informação foi confirmada pela assessoria da autarquia.

O último encontro do superintendente da Zona Franca de Manaus, Alfredo Menezes e do senador Eduardo Braga (MDB-AM) com o presidente da República aconteceu no mês passado, no Palácio do Planalto. Porém, a última reunião do Conselho de Administração da Suframa (CAS) ocorreu há sete meses.

O decreto, aguardado para destravar os investimentos é tratado com descaso pelo governo, nomeia os novos conselheiros do CAS e traz como presidente o ministro da Economia, Paulo Guedes. Isso pode ser considerado mais um ataque à Zona Franca de Manaus (ZFM), uma vez que o superministro já se manifestou contrário ao modelo.

Questionado sobre como esses constantes adiamentos atingem a ZFM, o presidente do Centro da Indústria do Estado Amazonas (Cieam), Wilson Périco, afirmou que “afetam muito, uma vez que para atrairmos investimentos precisamos de projetos aprovados e essa aprovação se dá na reunião do CAS. Ou seja, sem reunião, sem novos investimentos, além de transmitir um sentimento de pouca ‘atenção’, porque não dizer de pouca simpatia, por parte do Ministério da Economia para com o modelo ZFM”.

Além de ressaltar que o governo descumpre o decreto 7.138/10 que determina a realização da reunião do CAS a cada dois meses, o senador Omar Aziz (PSD) foi taxativo ao afirmar que o adiamento é uma péssima sinalização para o investidor. “A primeira expectativa é que parem de adiar essa reunião. Isso atrasa e prejudica projetos de interesse do Amazonas, tira empregos daqui”, ressaltou o senador.

Operação tartaruga

Por outro lado, a Suframa tenta passar a ideia de normalidade. “A Suframa está andando, não tem nenhum projeto que prescinda da autorização do CAS para que a Suframa ande, nós temos nossos projetos, PPBs [Processo Produtivo Básico] que estão sendo aprovados, nós temos uma agenda pronta e estamos aguardando. Fora isso o que tem é ‘mimimi’ e leviandade por parte de alguns segmentos”, afirmou o superintendente da Suframa, coronel Alfredo Menezes, em junho deste ano, durante coletiva de imprensa.

Da última reunião do CAS até agora, a Suframa aprovou 46 projetos ad referendum, quando o superintendente após análise técnica da autarquia  decide referendar um projeto para posterior comunicação ao Conselho, conforme informações da assessoria de comunicação da Suframa. A aprovação ad referendum é prevista na resolução 203/2012 que trata sobre o sistema de apresentação, análise, aprovação e acompanhamento dos projetos industriais.

Segundo a Suframa, essa aprovação, permite que os investimentos prossigam na região. No entanto, o presidente do Cieam explica que “a aprovação ad referendum ocorre quando já existe o PPB e a empresa já está instalada. Para novos investimentos, precisa do CAS”, ressaltou.

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