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Cheia atinge casas em Cacau Pirêra e moradores reivindicam auxílio

Moradias já se encontram submersas pelo rio. Animais como cobras e jacarés já atacaram alguns moradores

25/06/2019 às 12h39 Atualizada em 25/06/2019 às 12h47
Por: Fernanda Souza Fonte: Em tempo
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Foto: Marcely Gomes
Foto: Marcely Gomes

Moradores do Distrito do Cacau Pirêra, no município Iranduba (a 27 km de Manaus), estão preocupados com nível da enchente deste ano. Várias casas já estão submersas na localidade. O município faz parte das 30 cidades que estão em situação de emergência por conta da cheia no Amazonas.

A dona de casa Yara Nascimento conta que já teve que resgatar os dois filhos que caíram no rio. "A água já está invadido a minha casa. Meus filhos não sabem nadar, se eles morrerem afogados como que vai ficar? Não recebemos nenhum auxílio", declarou. 

Com a cheia, animais como cobras e jacarés chegam a invadir a residência dos moradores. Caso este descrito pela aposentada Maria Rosélia, que presenciou uma cobra atacando o vizinho.

"Já apareceu uma cobra tentando atacar o meu vizinho. Ela entrou dentro da casa dele, mas meu marido conseguiu matar antes de atacá-lo", conta.

Feira do porto

A feira localizada nas proximidades do porto do Cacau Pirera é outro problema apontado pelo moradores. O local sofre com problemas de infraestrutura e limpeza pública.

O feirante José Neves, que trabalha no local há mais de 20 anos, alega que a Prefeitura não tomou nenhum procedimento em relação à enchente.

"A situação não está fácil. Nós trabalhávamos perto da feira e estamos enfrentando dificuldades. O prefeito não está fazendo nada em relação à enchente", contou o feirante.

A situação da feira causa desespero aos moradores. "A feira está entrando na água. As pessoas jogam peixe podre e lixo. O porto todo está muito sujo. O prefeito disse que ia mandar retirar o barro e realizar a limpeza, mas até hoje não fez nada”, declarou o morador Francisco Gonçalves.

Prefeitura

Procurada pela reportagem, a  Prefeitura de Iranduba informou, por meio da assessoria de imprensa, que após o Governo do Estado do Amazonas decretar situação de emergência no dia 17 de maio, a Defesa Civil de município realizou um levantamento das moradias atingidas pela cheia e começou a construção de pontes de madeira para facilitar o acesso dos moradores.

Entretanto, segundo a Prefeitura, a enchente ultrapassou a expectativa. "Por conta disso, muitos moradores ficaram sem atendimento. Agora estamos esperando uma nova resposta da Defesa Civil do Estado do Amazonas", informou a assessoria.

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