Petroleiros do Amazonas paralisaram as atividades na madrugada desta sexta-feira (14), aderindo greve geral contra a reforma da Previdência, proposta pelo governo Jair Bolsonaro. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo no Amazonas (Sindipetro-AM), trinta trabalhadores do turno de 23h da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), não foram trabalhar. A expectativa é que 200 petroleiros participem da paralisação durante o dia.
Com faixas e carro de som, diretores do Sindipreto-AM realizaram por volta das 7h, um ato em frente à Reman, localizada no bairro Distrito Industrial, na Zona Sul de Manaus. O grupo aderiu movimento nacional contra o contingenciamento na Educação e privatizações.
O diretor do Sindpetro-AM, Marcus Ribeiro, afirmou que a paralisação dos petroleiros do Amazonas está controlada e dentro do planejado. “Trabalhadores do turno das 23h não vieram trabalhar e, agora pela manhã, esperamos adesão do turno das 7h e da parte administrativa, contabilizando cerca de 200 petroleiros. Estamos aderindo greve geral contra a reforma da Previdência, pela Educação e contra as privatizações”, disse Marcus.
O sindicalista também afirmou que a categoria está lutando para que seja mantida o atual sistema de previdência no Brasil. “Fizemos uma pesquisa e não existe esse déficit na Previdência, como o Governo Federal diz. Queremos que seja mantido o atual sistema da Previdência. Quanto às privatizações das refinarias, a população brasileira é que será mais prejudicada. O Governo diz que isso gerará competitividade nos valores dos combustíveis, mas se a Reman for vendida, o monopólio será de uma empresa privada”, destacou.
Os petroleiros do Estado devem ficar paralisados até as 23h desta sexta-feira (14), como em outros locais do país.
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