De janeiro a maio deste ano (2019), o Amazonas registrou 42 mortes por afogamento, conforme dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM). Das mortes registradas nesse período, 24 ocorreram na capital (57%) e 18 no interior do estado. Esses números sinalizam uma redução de 14% na quantidade de mortes, na comparação com igual período de 2018.
Os dados apontam que homens representaram 95% das vítimas fatais, e a maioria dos acidentes ocorreu em rios, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Das 42 vítimas fatais de afogamento, duas foram mulheres. No geral, as vítimas em sua maioria têm idade entre 35 e 64 anos.
No período, duas crianças e dois adolescentes perderam a vida em decorrência de acidentes nas águas.
Dicas que salvam vidas
Para garantir um lazer tranquilo, os Bombeiros orientam que é preciso tomar cuidado com a ingestão de bebidas alcoólicas, com a profundidade dos rios e, principalmente, com crianças e adolescentes nos balneários.
De acordo com o major do Corpo de Bombeiros Militar, Janderson Lopes, é preciso se prevenir e, principalmente, saber como agir em casos de emergência. A primeira recomendação é quanto ao local para banho.
“Nós recomendamos que se priorizem balneários com salva-vidas. Caso a pessoa se afogue, tendo um guarda-vida, este vai saber realizar os procedimentos, e vai também possibilitar a reanimação dessa pessoa e o retorno dela à normalidade”, disse.
“Outra recomendação necessária é o banhista fazer o uso moderado de bebida alcoólica. O ideal é não fazer uso, pois caso seja preciso tomar decisões rápidas, a embriaguez pode dificultar bastante”, ponderou.
Mesmo sabendo nadar, é importante não extrapolar limites nem mergulhar em locais perigosos. “A recomendação mais importante, e que deveria ser uma prática constante, é que as pessoas pudessem ir para esses balneários tendo uma noção básica de natação, justamente para conseguir escapar de uma situação de risco”, destaca o major.
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