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Pela terceira vez, moradores fecham ponte do São Jorge em protesto

A manifestação iniciou por volta de 17h30, quando os moradores atearam fogo em pneus e pedaços de madeira. Trânsito ficou congestionado na avenida Constantino Nery por causa do protesto

13/06/2019 às 08h42 Atualizada em 13/06/2019 às 08h50
Por: Fernanda Souza Fonte: Em tempo
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Divulgação
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Indignados com a atual situação que vivem, moradores de áreas alagadas no bairro São Jorge, Zona Oeste de Manaus, realizaram uma nova manifestação nesta quarta-feira (12) e bloquearam a ponte no sentido Centro-bairro. Esse é o terceiro ato da população, que reivindica ajuda das autoridades para a construção de pontes e demais auxílios da operação SOS Enchente.

Pela manhã, os moradores já haviam fechado a via no sentido bairro-Centro A manifestação iniciou por volta de 17h30, e os moradores atearam fogo em pneus e pedaços de madeira. Devido ao protesto, o trânsito ficou congestionado na avenida Constantino Nery. Agentes do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) foram acionados e fizeram o desvio dos veículos para a travessa Arthur Bernardes. 

Os manifestantes revindicam reparos em pontes provisórias e o pagamento de auxílio-aluguel para sair das casas, que estão inundadas. "Só queremos pontes seguras, as madeiras que eles usaram nas estruturas são inapropriadas, são podres, corremos riscos", desabafou a dona de casa Cristiele Rodrigues Alves, de 25 anos. 

Uma das representantes do bairro, integrante da Ouvidoria Geral do Sistema de Segurança Publica, Arlete da Silva, informou que procurou a Defesa Civil na manhã desta quarta para cobrar respostas do órgão. "Não me deram previsão, só disseram que estão fazendo o levantamento das famílias. Em seguida fui na Policia Federal para gerar uma notificação para as autoridades municipais e estaduais para que resolvam nossa situação", disse. 

Defesa Civil 

Em nota, a Defesa Civil informou que durante as ações do SOS Enchente 2019, já foram construídos mais de mil metros quadrados de pontes em áreas alagadiças. Os becos que ainda não tem ponte e que foram catalogados pela Defesa Civil devem aguardar o cronograma de construções, que seguem em andamento.

O órgão informou que já construiu uma ponte provisória no local, e a situação atual reivindicada pelos moradores se trata de uma ponte definitiva. De acordo com a Defesa, será realizada a construção de “ponte sobre ponte” no decorrer do cronograma.

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