Lucas Soares Fontes, um homem de olhos verdes e pele branca, passou num concurso público do INSS como ‘cotista negro’. Ele ocuparia o cargo em uma agência na cidade de Além Paraíba (MG), porém após uma denúncia anônima, o Lucas foi eliminado da seleção através de um processo administrativo disciplinar movido pelo superintendente do INSS no Sudeste, Paulo Cirino.
Para tentar ingressar no certame por meio do sistema de cotas, Lucas enviou uma foto na qual se pintou e usou lentes pretas para mascarar o tom dos olhos. Após ser notificado pelo órgão e lhe ser solicitado que enviasse novas fotos, o candidato escreveu em um e-mail direcionado à Divisão de Desenvolvimento de Carreiras do INSS, informando que na certidão de nascimento dele constava a cor “parda”.
Também foi comprovada a participação dele em outros processos seletivos através de cotas, em que teria sido “aprovado e homologado”.
Entre as instituições estariam a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), o Conselho Regional de Psicologia e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além disso, afirmou ter documentos que comprovariam a participação dele em outros processos seletivos por meio de cotas, em que teria sido “aprovado e homologado”. Entre as instituições estariam a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), o Conselho Regional de Psicologia e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como argumento, o candidato alegou que as imagens da denúncia foram “clareadas de forma a alterar o seu tom de pele” e os “eventuais olhos azuis” são lentes que utiliza “eventualmente para fins estéticos”. “A autoria da denúncia é da segunda colocada e ainda tem interesse na nomeação. Já passei por um procedimento de investigação sobre isso”.
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