Alunos das instituições privadas Uninorte, Fametro e Martha Falcão apoiam a greve geral da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que ocorre às 15h de hoje na Praça da Saudade, localizada no Centro da cidade.
Pela manhã, um grupo de universitários também participou do movimento que ocorreu em frente ao campus universitário das 7h às 10h.
Lucas Pinheiro Bastos, 22, que é presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE) e estudante do 7º período de pedagogia na Uninorte, explica que a adesão das universidades privadas é importante em decorrência a um movimento que existe do governo federal para privatizar as universidades públicas e com isto colocar um fim em projetos como Prouni e Fies, que possibilitam a entrada de pessoas de baixa renda às universidades particulares.
“Se isto se constituir, significará a extinção do ingresso dos estudantes às universidades privadas por conta da falta de recursos, por conta disto a importância de unir forças com o movimento das federais”, afirmou o estudante.
Jornalista formada pela Uninorte, Ann Kath, de 27 anos, afirma que os ataques do presidente Jair Bolsonaro (PSL) à educação é uma responsabilidade de toda sociedade, pois coloca em risco o futuro da educação do país.
“É mais do que nossa obrigação irmos às ruas para unir forças e lutar contra os ataques deste governo que já se mostrou ser contra a educação, contra as universidades federais e coloca em risco projetos importantes como o Prouni e o Fies, essenciais para a inclusão da educação em nosso país”, declarou a comunicadora.
A reportagem entrou em contato com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe) para solicitar o número de universitários que aderiram à greve da Ufam, mas não houve retorno até a publicação desta matéria.
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