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Jovens de Manaus criam aplicativo para auxiliar preparação para vestibulares

O aplicativo estará disponível apenas no sistema Android na terça-feira (7) e foi criado com o objetivo de ajudar alunos do Ensino Médio que não têm condições de pagarem cursos pré-vestibulares

06/05/2019 às 09h25
Por: Larissa Botelho Fonte: A crítica
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 Euzivaldo Queiroz
Euzivaldo Queiroz

Já pensou em estudar para o vestibular sem precisar dar um tempo do celular? Essa possibilidade já existe e se chama “Lazu Odyssey’’, uma plataforma de estudo voltada para alunos do Ensino Médio que oferece conteúdos em forma de textos, imagens e quiz. O aplicativo estará disponível gratuitamente no Google Play apenas para o sistema Android na próxima terça-feira (7), quando ocorre o lançamento, às 19h, no auditório da Faculdade La Salle, Dom Pedro, zona Centro-Oeste de Manaus.

Desenvolvida pela “Lazu”, uma startup amazonense criada em outubro do ano passado, o aplicativo nasceu de uma espécie de “epifania social” da CEO, a estudante de relações internacionais, Sabrina Susan, de apenas 18 anos.

“Quando eu estava no ensino médio, fiz cursinho porque queria muito ser aprovada numa universidade pública. Eu consegui [aos 17 ela foi aprovada em primeiro lugar em relações públicas na Universidade Federal do Amazonas]’’, recorda. “Só que eu e o Leonardo Lívio [desenvolvedor e design da sturtaup] percebemos que muitas pessoas não têm a oportunidade de pagar um cursinho. Então tivemos a ideia de trazer todos os conteúdos para um aplicativo e, dessa forma, alcançar as pessoas que querem melhorar de vida através dos estudos”, conta ela, que sempre faz cursos de marketing e gestão para se aperfeiçoar na chefia da “Lazu”.

A funcionalidade do aplicativo é bem simples. Como explica o estudante de ciência da computação, Leonardo Lívio, o conteúdo curricular do ensino médio presente no  “Lazu Odyssey” é focado basicamente em leitura, e assuntos novos serão lançados semanalmente na plataforma.

“Para essa metodologia ser mais funcional, nós aplicamos design educacional e criamos interfaces de estudo que apresentam os conteúdos de diferentes formas (um conteúdo pode ser exibido em mais de uma interface diferente). Também temos as avaliações, que são feitas em forma de quiz [assim, enquanto o estudo se torna envolvente, o resultado do questionário gera os relatórios de desempenho e evolução do aluno]”, explica.

Uma das tecnologias do aplicativo é a capacidade de adaptar-se à demanda do usuário. “Baseado no objetivo do aluno, que pode ser passar num curso de exatas ou humanas, o cronograma de estudo e o formato do conteúdo [apresentando no aplicativo] podem ser modificados, de acordo com o melhor método de aprendizado. Por exemplo, se ele não conseguir entender o assunto de uma forma textual, o aplicativo sugere o mesmo conteúdo em forma de imagens”.

App facilita aprendizagem

O aplicativo trabalha com quatro metodologias de aprendizado: textos simples e diretos, textos mais longos, imagens com breve texto explicativo e o mapa mental (feita originalmente pra conteúdos de história e literatura), que mescla imagens com os aspectos principais do assunto, como o contexto histórico e a ligação que ele tem com o assunto geral.

Durante a fase de desenvolvimento, o “Lazu Odyssey” passou por diversos testes, além de experimentos com professores e alunos em escolas e casas de reforço.  E, claro, o conteúdo do aplicativo passou pela consultoria de alguns educadores, em especial do professor de geografia Miguel Guerra, que atua como consultor educacional da “Lazu”. “Fizemos testes em salas de aulas inclusive, que nos ajudaram a fazer mudanças pontuais no aplicativo’’, disse Lívio, acrescentando que, embora o público-alvo seja o estudante, o aplicativo pode muito bem ser utilizado pelo professor como ferramenta auxiliar em sala de aula.

Blog

Ramilda Araújo,  pedagoga.

 “O uso da tecnologia em sala de aula é um tema muito pertinente, pois estamos passando no meio dessa revolução tecnológica em que as crianças nascem, logo aprendem a mexer no celular e são bombardeadas por informações o tempo todo. É imprescindível que o professor entenda que as metodologias de ensino precisam acompanhar a evolução

Contudo, muitas escolas e profissionais ainda não entenderam bem essa revolução digital e acabam usando a tecnologia como ‘muleta pedagógica’  ou simplesmente não usando.

A utilização dessas ferramentas não somente auxiliam o professor como o próprio aluno. Os melhores materiais didáticos, hoje em dia, possuem uma série de soluções digitais que dão todo um suporte para ambos. Dessa forma, por exemplo, o professor pode elaborar as suas provas em cinco minutos; assim, ele tem mais tempo para planejar as suas aulas, além de poder usar na classe outros ‘gadgets’ mais direcionados ao conteúdo, que podem envolver os alunos muito mais que pincel e um quadro branco’’.

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