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Arthur Virgílio Neto faz falta no Senado Federal

Ele foi e continua sendo considerado um dos senadores mais atuantes que o Amazonas já teve.

22/04/2019 às 12h37 Atualizada em 22/04/2019 às 12h54
Por: Portal Holofote Fonte: Portal Holofote
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Foto: Mário Oliveira?Semcom
Foto: Mário Oliveira?Semcom

As declarações do ministro da economia Paulo Guedes em relação a manutenção da Zona Franca de Manaus, na semana passada, trouxeram à tona uma saudade que os amazonenses sentem de Arthur Virgílio no Senado Federal. Ele foi e continua sendo considerado um dos senadores mais atuantes que o Amazonas já teve.

Atual prefeito de Manaus, Arthur usou o seu perfil na rede social Facebook para criticar as declarações de Guedes durante uma entrevista à GloboNews. “Paulo Guedes não se mostrou preocupado com o destino de mais de quatro milhões de habitantes do Amazonas que, com o eventual fim da Zona Franca não teriam nenhuma alternativa de curtíssimo prazo para sobreviver”, escreveu o ex-senador.

Os amazonenses sabem que se Arthur Neto estivesse em Brasília dificilmente declarações como as do ministro Guedes representariam um risco para a economia do Estado, por um simples e importante motivo: Arthur defendia como ninguém jamais defendeu os interesses do povo amazonense e, principalmente, a manutenção da Polo Industrial de Manaus. Diplomata de carreira, foi um senador sério, comprometido com o Amazonas e com o Brasil, elogiado até mesmo por adversários, principalmente quando discursava na tribuna.

Eleito senador em 2002, tornou-se líder da bancada do PSDB no Senado em 2003. Como um dos líderes da oposição, foi um dos críticos mais firmes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi ainda um dos principais protagonistas para a derrubada da Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF).

Em 6 de agosto de 2009, em meio a denúncias contra o presidente do Senado José Sarney, defendeu o afastamento do mesmo e sofreu representação do PMDB, partido de Sarney, no Conselho de Ética do Senado. Treze dias depois, entretanto, o referido Conselho arquivaria por unanimidade a representação.

Administrando Manaus desde 2012, Arthur sabe que tem limitações, mas ainda assim faz questão de defender o Amazonas como se estivesse em Brasília. “A Zona Franca, que erigiu um forte parque industrial, gera 500 mil empregos diretos e indiretos e mantém a floresta em pé, não pode ser tratada como se fosse um estorvo. Ao contrário, deveria receber investimentos significativos em sua infraestrutura de telefonia celular e de internet, além da construção de portos, aeroportos e da estruturação de hidrovias, a começar pela do rio Madeira, ao mesmo tempo investindo em formação de mão-de-obra, em capital intelectual e em novos polos e produtos concernentes com o mundo 4.0, que ficará conosco ou nos ignorará. Outras obras relevantes são a revitalização da BR-174 e da BR-319, para abrir perspectivas reais a um estado hoje fisicamente isolado das demais unidades da Federação”, disse o prefeito, em seu post.

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