Uma série de atentados com explosões em igrejas católicas que celebravam a Páscoa e hotéis de luxo no Sri Lanka deixou 207 mortos e mais de 450 feridos neste domingo (21), segundo as autoridades policiais.
Fontes oficiais disseram que havia ao menos 27 estrangeiros entre os mortos, entre eles três indianos, três britânicos, dois turcos e um português, além de duas pessoas que tinham cidadania dos EUA e do Reino Unido, um cidadão chinês e um holandês. Há ainda nove estrangeiros considerados desaparecidos.
Nenhum grupo reivindicou autoria das ações até o momento. Treze pessoas foram presas durante uma operação de captura dos suspeitos em Colombo, segundo a polícia. O ministro da Defesa do país, Ruwan Wijewardene, diz ainda que três policiais morreram na ação.
O que se sabe até agora
8 explosões atingiram o Sri Lanka neste domingo
4 hotéis, 3 igrejas católicas e um complexo de casas foram alvos
Atentados ocorreram na capital, Colombo, e em outras duas cidades
207 pessoas morreram e mais de 450 ficaram feridas
27 mortos são estrangeiros
Nenhum grupo assumiu a autoria até o momento
13 suspeitos foram presos
Sequência de ataques
Foram oito atentados. Seis ocorreram na capital, Colombo, atingindo quatro hotéis, uma igreja e um complexo residencial. Outros dois ataques foram registrados em igrejas nas regiões de Katana e Batticaloa.
Os primeiros casos ocorreram de forma coordenada por volta das 8h45 (0h15, no horário de Brasília), em três hotéis de Colombo e três templos católicos que realizavam missas em celebração à Páscoa, nas três cidades atingidas.
Horas mais tarde, outras duas explosões ocorreram na capital. Uma delas, que deixou dois mortos, ocorreu em um pequeno hotel situado ao lado do zoológico de Dehiwala. A outra, em um complexo de casas em Dematagoda, na periferia de Colombo.
No hotel de luxo Cinnamon Grand, em Colombo, um homem-bomba detonou o explosivo na fila de clientes que esperava para entrar em um bufê de Páscoa no restaurante do local.
"Ele se dirigiu para o início da fila e se explodiu", relatou um funcionário para a AFP. "Era o caos total", acrescentou.
Mín. ° Máx. °