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Militares que metralharam músico no Rio têm pedido de liberdade negado

O ministro solicitou que a magistrada e a Procuradoria-Geral da Justiça Militar da União se manifestem sobre o caso.

12/04/2019 às 16h26
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Uol
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Reprodução
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O STM (Superior Tribunal Militar) negou o pedido de liberdade de nove militares envolvidos na morte do músico Evaldo Rosa dos Santos com mais de 80 disparos no último domingo (7) no Rio. Em decisão publicada hoje, o general Lúcio Mário de Barros Goés, ministro do STM, disse que "não há aparência de ilegalidade na decisão" da juíza Mariana Aquino de Campos, que já havia negado o pedido dos militares na última quarta (10).

Ainda cabe recurso contra a decisão liminar de Goés. O ministro solicitou que a magistrada e a Procuradoria-Geral da Justiça Militar da União se manifestem sobre o caso.

O carro em que Evaldo estava foi metralhado por militares. Segundo a Polícia Civil --que fez os primeiros trabalhos de investigação, antes da transferência do caso. Evaldo estava com a família a caminho de um chá de bebê quando foi abordado no bairro de Guadalupe, na zona norte da capital. O sogro dele, que estava no veículo, e um pedestre também ficaram feridos.

As informações divulgadas pelo Exército diziam que a tropa havia "reagido a uma agressão oriunda de criminosos a bordo de um veículo". Segundo a família, a vítima não tinha qualquer envolvimento com o crime.

Saiba quem são os 9 militares presos:

  • Ítalo da Silva Nunes Romualdo - 2º tenente do Exército
  • Fábio Henrique Souza Braz da Silva - 3ª sargento do Exército
  • Gabriel Christian Honorato - Soldado do Exército
  • Matheus Santanna Claudino - Soldado do Exército
  • Marlon Conceição da Silva - Soldado do Exército
  • João Lucas da Costa Gonçalo - Soldado do Exército
  • Leonardo Oliveira de Souza - Soldado do Exército
  • Gabriel da Silva Barros Lins - Soldado do Exército
  • Vitor Borges de Oliveira - Soldado do Exército

O Exército é o responsável pelas investigações sobre a morte. A legislação diz que crimes dolosos contra a vida cometidos por militares das Forças Armadas serão investigados pela Justiça Militar da União. Os laudos já feitos pela Polícia Civil do Rio serão fornecidos ao exército para o prosseguimento dos trabalhos.

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