Na presença de secretários e representantes do Tribunal de Justiça e de Contas, o governador do Amazonas, Wilson Lima, destacou nesta quarta-feira (10) as principais medidas dos 100 primeiros dias da gestão. A saúde é uma das áreas que mais tem apresentado problemas - como falta de remédios e redução de cirurgias cardíacas. Durante o pronunciamento, o governador afirmou que deve abastecer os estoques de medicamentos em 100% até o fim do primeiro semestre.
Nos primeiros três meses, Lima afirmou que conseguiu reforçar o abastecimento de remédios de 12% para 38% na Central de Medicamentos, e 70% em hospitais. "Os medicamentos que não temos são oferecidos os similares. A previsão é chegarmos em até 100% até o fim do semestre", disse.
Ainda na saúde, pressionado por protestos de cooperativas de profissionais da área no primeiro trimestre por salários atrasados, o governador garantiu que os salários estão em dia.
"Combinamos de pagar 33% de uma dívida atrasada e já pagamos. Não há nenhuma empresa com salários atrasados", alegou.
Wilson Lima divulgou também a ampliação de leitos e serviços do Hospital Delphina Aziz. O governador prometeu zerar a fila de cirurgias para Colostomia na unidade até o fim do semestre.
Educação
Na área educacional, o quadro atual revela insatisfação de professores em relação aos salários. O governador disse que um reajuste de 9,38% já foi dado no início do ano e que vai cumprir com a data-base.
Ele afirmou ainda que não pode reajustar o salário da categoria em cerca de 15%, como solicitado pelos profissionais, por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Segurança PúblicaO Governo mencionou os índices de crimes registrados diariamente na capital e no Amazonas, mas destacou a redução de 2,17% do número de homicídios comparando os três primeiros meses deste ano com os de 2018.
Segundo Lima, houve também redução de 30,77% no número de latrocínios. O governador destacou também uma diminuição de 36,7% de assaltos a ônibus registrados.
Infraestrutura
O governador anunciou a retomada de 17 obras em Manaus e no interior do Amazonas. Já a máquina administrativa teve uma economia de R$ 82 milhões com revisão de contratos e cortes de despesas em secretarias.
Questionado sobre a recente exoneração do secretário extraordinário Marcelo Alex, responsável por coordenar o relacionamento do chefe do Executivo com as lideranças do interior do Estado, o gorvenador se limitou a dizer apenas que está planejando uma reforma administrativa para garantir economia.
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