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Chuvas e ventos acima da média estão previstos para o mês de abril em Manaus

Período marca o início da transição do “inverno” para o “verão amazônico”, com alerta de tempestades e rajadas de vento mais intensas.

04/04/2019 às 11h09
Por: Larissa Botelho Fonte: A crítica
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Divulgação
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A chegada do mês de abril na região amazônica significa o começo da transição do “inverno” para o “verão”, principalmente a partir da segunda quinzena. De acordo com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), para esse mês a previsão para Manaus indica chuvas ligeiramente acima da climatologia, cerca de 338 milímetros. O alerta é que o período pode apresentar eventuais tempestades, já que as rajadas de vento são mais intensas nos períodos de transição entre as estações, o que deverá ocorrer, principalmente, a partir dos meses de maio e junho.

Segundo o chefe Divisão de Meteorologia do Censipam, Ricardo Dallarosa, as chuvas em Manaus têm apresentado volumes próximos do normal da climatologia, porém com comportamento variado.  “O mês de janeiro apresentou um total de cerca de 240 mm, foi considerado seco porque a climatologia indica 270 – 301 mm; fevereiro apresentou volume de 352 mm e o esperado era 222 – 306 mm sendo, portanto, considerado chuvoso; março apresentou total de 306 mm quando o esperado seria 240 – 303 mm, portanto, muito próximo do esperado. A região está sob a influência do fenômeno ‘El Niño’, e essa variação no comportamento deve-se a fatores associados a este fenômeno”, explicou.

Para esse período de transição do “inverno” para o “verão” é comum que ocorram chuvas mais intensas capazes de causar prejuízos para a população, principalmente os que habitam áreas de risco, próximos a barrancos e igarapés. Isso acontece porque as “chuvas de verão”, como são popularmente conhecidas, sempre vêm acompanhadas de ventos fortes e descargas atmosféricas (raios).

Cheia do Rio Negro

Se aproxima também o ápice da cheia dos rios (entre junho e julho). Como medida preventiva, a Defesa Civil de Manaus informou que já começou o monitoramento nas áreas de risco, ou seja, nos bairros de Manaus mais afetados pela cheia desse ano, que são Tarumã, Mauazinho, São Jorge, Educandos, Raiz, Betânia, Presidente Vargas, Colônia Antônio Aleixo, Aparecida, Centro, Santo Antônio, Cachoeirinha, Glória, Compensa, Puraquequara e zona rural ribeirinha.

Estão programadas também ações de construções de pontes, cadastro de famílias, doações, auxílio aluguel, limpeza e descontaminação de áreas da capital. “Os trabalhos serão realizados em ação conjunta com as secretarias municipais da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmas), Infraestrutura (Seminf), Limpeza Pública (Semulsp), Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Manaustrans,  Guarda Municipais e demais secretarias envolvidas na Operação Cheia 2019”, encerra a nota.

Estações amazônicas

O chamado “inverno amazônico” se refere a grande incidência de chuvas que ocorrem entre os meses de dezembro e maio na região. A localização do Amazonas, próximo à Linha do Equador, leva o Estado a ter apenas duas “estações’’, uma mais chuvosa e outra com dias mais quentes e abafados, chuvas escassas e passageiras, e umidade relativa do ar lá embaixo.

O fenômeno El Niño

O El Niño [Oscilação Sul (ENOS)] é um fenômeno natural que ocorre a intervalos irregulares, que podem variar de 2 a 7 anos, com duração de seis a 18 meses. É causado pelo aquecimento acima do normal das águas do Pacífico à altura da linha do Equador. O resultado disso é sentido em todo o mundo, com secas mais intensas em algumas partes e chuvas torrenciais e inundações em outros.

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