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'Marielle era extremista e defendia ideais perturbadores', diz vereador

Coordenador do MBL, Fernando Holiday (DEM) tem histórico de polêmicas em atuação como vereador

15/03/2019 às 17h04
Por: Jéssyca Seixas Fonte: O Globo
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Reprodução
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No dia em que os assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes completaram um ano, o vereador de São Paulo Fernando Holiday (DEM) afirmou que a vereadora carioca era "extremista" e defendia "ideais perturbadores". Os comentários foram feitos em uma publicação nas redes sociais em que Holiday se opõe a um projeto de lei que prevê dar o nome de Marielle a uma praça da capital paulista.

Os vereadores Eduardo Suplicy (PT) e Toninho Vespoli (PSOL) lembraram a data protocolando um projeto de lei para colocar o nome da ativista em uma praça da Brasilândia, Zona Norte da capital, a pedido de moradores da região. Em seu Twitter, Holiday disse que é contra a medida e vai trabalhar para obstruir a votação:

"O que aconteceu com ela foi terrível, mas sua atuação é uma lenda criada pela mídia. Foi uma vereadora extremista que defendia ideais perturbadores", escreveu o vereador paulista, em um post que gerou centenas de comentários. Ele não explicou a que ideias está se referindo.

Eleito vereador pela primeira vez em 2016, aos 20 anos, Holiday faz parte do Movimento Brasil Livre (MBL), apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e costuma criticar o PT e a esquerda, em geral.

Na tribuna da Câmara e nas redes sociais, posiciona-se contra as cotas raciais e o ativismo LGBT, embora seja negro e gay. Também é ferrenho defensor do projeto Escola Sem Partido.

Desde o início do mandato na Câmara Municipal, ele tem um histórico de polêmicas. Três meses após assumir, ele pediu a cassação da vereadora Juliana Cardoso (PT) que, por sua vez, acusou funcionários do gabinete do colega de agredirem seus assessores.

No fim do ano passado, ele se envolveu em um tumulto com outros vereadores durante discussão sobre um projeto que alterava as regras da previdência municipal — e que ele defendia.

AO GLOBO, ele disse que foi empurrado e levou um tapa de um vereador do PT quando tentou interromper uma fala da vereadora Sâmia Bomfim. Já os vereadores do PT e do PSOL disseram que Holiday estava "gritando igual um louco" para interromper os discursos de quem era contra a proposta e que tentou empurrar alguém. A guarda municipal precisou intervir para separar a confusão generalizada.

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