Uma força-tarefa para auxiliar familiares e amigos das vítimas do massacre no colégio Estadual Raul Brasil deve ser montada ainda nesta semana. Na próxima sexta-feira (15/3), uma reunião de emergência entre representantes do estado, do município e do Ministério da Educação deve definir como será o atendimento à comunidade escolar.
O governo de São Paulo já disponibilizou dois psicólogos e um psiquiatra para atendimento inicial aos familiares. Equipes do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) trabalham para ajudá-los a lidar com a perda e o trauma que manchou a cidade de Suzano.
Segundo a secretária substituta de Educação Básica, Iolene Lima, o Ministério da Educação já disponibilizou ajuda à prefeitura de Suzano. “Nos colocamos à disposição, mas ainda está muito recente”, destacou.
Iolene explica que já existe um atendimento psicológico em curso. “Precisamos esperar a decisão do governo de São Paulo. Estamos em contato para ver como será feito esse acolhimento já a partir da próxima segunda-feira”, resumiu.
O ministro da Educação, Vélez Rodríguez, deixou a capital federal na manhã desta quinta-feira (14) rumo a Suzano. Ele participa do velório e, logo em seguida, retorna a Brasília. “Ele vem prestar condolências às famílias e aos amigos das vítimas e nos colocar a disposição para o que for preciso”, adiantou Iolene.
As aulas no colégio estadual Raul Brasil estão suspensas até, pelo menos, a próxima segunda-feira (18). O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), decretou luto oficial de três dias após o massacre que deixou 10 pessoas mortas.
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