A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas (OAB-AM) protocolou um documento que cobra o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) pela realização de vistorias em caráter de urgência nas barragens de minérios localizadas no Estado. O documento foi protocolado na sede do Instituto, na manhã de terça-feira (29), pelo presidente da OAB-AM, Marco Aurélio Choy, e pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente da seccional, Vanylton Bezerra.
O documento foi protocolado por Marco Aurélio Choy na sede do Ipaam por volta de 9h30. Ele comentou que a ação se trata de uma preocupação após o rompimento de barragens em Brumadinho, para que não venha a acontecer algo parecido no Amazonas.
"Queremos alertar sobre esta questão. Colocar os nossos profissionais da comissão do meio ambiente à disposição de acompanhar este processo de vistoria e despertar a atenção dos órgãos do Governo. Soube que já há uma movimentação grande do Estado quanto a isso", disse Choy.
Ainda conforme ele, o documento se trata de um pedido da OAB-AM no sentido de que o poder público intensifique a fiscalização em reservatórios de mineração. Ele informou que há 15 barragens no Amazonas em alto risco.
"O fato de elas estarem em alto risco não significa que estão na iminência de cederem. A grande questão é que o poder público, que está tomando conta de toda a situação do Estado, também tem um olhar diferenciado com esta situação da extração mineral", informou.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB, Vanylton Bezerra, informou que a estimativa da Ordem é de que existam 15 barragens, no município de Presidente Figueiredo, de uma mineradora. Para ele, seria necessário que haja um trabalho conjunto para que não aconteça outro rompimento de barragens.
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