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Banco do Brasil pode diminuir subsídios do crédito rural, diz novo presidente

Em contrapartida, banco estimularia contratação do seguro agrícola

07/01/2019 às 16h56
Por: Jéssyca Seixas Fonte: O Globo
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O governo estuda mudanças nos subsídios docrédito rural. De acordo com o novo presidente do Banco do Brasil (BB), Rubem Novaes, a ideia da equipe econômica é diminuir os incentivos dado ao crédito. Em contrapartida, estimularia mais a contratação doseguro agrícola, que protege o agricultor em casos de quebra de safra.

— Há essa intenção dentro do governo. Posso dizer que há — falou o recém-empossado presidente da instituição.

O Banco do Brasil é o maior financiador do agronegócio brasileiro. Tem cerca de R$ 190 bilhões em empréstimos no setor. Isso corresponde a 59% de todo o crédito para o campo. O contribuinte paga parte desse financiamento todo.

Só nos nove primeiros meses de 2018, o Tesouro Nacional repassou ao BB R$ 2,5 bilhões para arcar com as perdas que o banco teria se fosse cobrar a taxa real do mercado. Isso porque o juro que é pago pelo agricultor não é suficiente para cobrir a captação dos recursos, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade.

Uma mudança no crédito rural já era estudada pelo Banco Central desde que o presidente Ilan Goldfajn assumiu o posto em 2016. No entanto, apenas algumas alterações foram feitas para aproximar a realidade desse segmento à do mercado. Internamente no governo, a avaliação é que o momento é o momento é propício porque a taxa básica de juros (Selic) está no menor nível já visto (6,5% ao ano). Qualquer alteração feita nesse cenário seria menos sentida pelo agricultor.

Rubem Novaes falou que não há intenção de reduzir o volume do crédito rural. Ele tem a missão de preparar o BB para mais mudanças com o novo governo. Segundo ele, o Banco do Brasil vai em busca de rentabilidade. Quer passar os bancos privados no assunto, mas tem de fazer várias mudanças para isso.

No discurso de posse, ele falou algo que os funcionários esperavam. Tranquilizou a todos ao dizer que o Banco do Brasil faria um programa de desinvestimento (venda de participações), mas não se desfaria das "jóias da coroa". No entanto, depois de questionado se poderia vender a BB DTVM (asset management), não foi incisivo. Deixou no ar a possibilidade de fazer um lançamento inicial de ações no mercado financeiro (IPO, sigla em inglês).

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