Casos de estupros contra crianças, adolescentes e adultos continuam crescendo desenfreadamente no Estado. De acordo com dados do e-segurança Cidadã, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), de janeiro a outubro deste ano foram registrados 631 crimes desta natureza nas delegacias da cidade.
Conforme as estatísticas do órgão de segurança, 414 casos de estupro de vulnerável foram documentados, enquanto 217 de estupro foram registrados no Estado.
Na quinta-feira (27), mais um caso foi registrado na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), um homem de 34 anos, foi preso, em flagrante, em um prédio na rua Quintino Bocaiuva, no Centro, por suspeita de estuprar e engravidar uma adolescente, de 14 anos. A vítima é sobrinha da mulher do infrator.
A prisão do homem ocorreu após o pai da vítima, um homem, de 34 anos, desconfiar que a barriga da filha estava crescendo. Diante da situação, o supervisor de segurança comprou um teste de gravidez e confirmou a gestação. Ela está com quase sete meses.
“Eu fiquei desconfiado da barriga da minha filha que crescia a cada dia. Eu questionei, e ela disse que estava apenas engordando. Ao chegar em casa percebi o umbigo dela tufado e voltei a questioná-la. Após ter a confirmação da gravidez, ela acabou confessando que era abusada pelo marido da minha irmã. Espero que a justiça seja feita e esse sujeito pague pelo que fez com a minha filha. Ele morava ao lado da minha casa e não esperava por isso”, desabafou o pai da criança, ao Em Tempo.
O homem foi preso em flagrante e encaminhado para a Depca, onde negou o crime de estupro de vulnerável. Conforme informações do Boletim de Ocorrência (B.O.), ele oferecia dinheiro e presentes em troca de manter relação sexual com adolescente. A irmã da vítima, de 12 anos, também foi aliciada pelo acusado.
“Em depoimento, a vítima disse que os estupros aconteciam quando os pais saíam para trabalhar e as outras irmãs, de nove e 12 anos, iam para a escola pela manhã. O suspeito jogava coisas por baixo da porta para assustar a vítima. Ele insistia que ela abrisse a porta e falava que iria matar os pais da criança. Quando ela abria, ele entrava e cometia o estupro”, disse uma investigadora da polícia, que preferiu não se identificar.
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