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Vereadores de Iranduba investigam 'Chico Doido' por desvio de R$ 4 mi

Em defesa, o chefe do Executivo Municipal alegou que havia quase R$ 4 milhões de dívidas antigas da prefeitura

17/12/2018 às 12h33
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Em Tempo
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Reprodução
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O relatório da comissão processante pedindo a investigação do prefeito de Iranduba, Francisco Gomes da Silva, o "Chico Doido",  foi aceito na Câmara Municipal de Iranduba nesta sexta-feira (14). O prazo de 90 dias, a contar do dia do recebimento da denúncia, valerá para decidir a cassação do mandato ou a inculpabilidade das acusações.

Francisco foi denunciado por uma servidora pública pelo desvio de aproximadamente R$ 4 milhões do Instituto de Previdência de Iranduba (Inprevi) no último dia 12 de novembro. No dia 21 do mês passado, ele foi notificado pela Câmara para responder às acusações. Na defesa prévia, ele confirmou o não repasse do dinheiro e justificou a quitação de dívidas antigas do poder público para o uso da verba.

"Herdei dívidas acumuladas de gestões passadas somando mais de R$ 4 milhões e não tive outra alternativa. Dívidas desde 2013 do Inprevi, do INSS, além de outros setores, me obrigaram a reter o dinheiro da Previdência", alegou em um vídeo publicado nas redes sociais.

Segundo a assessoria do prefeito, os recursos serão parcelados para a distribuição dos segurados a partir do ano que vem, em paralelo ao parcelamento das dívidas do Executivo Municipal. A polêmica dos últimos dias no município girou em torno da cobrança de dívidas antigas da prefeitura e da não distribuição previdenciária em alguns meses, desde meados de 2017.

"Peguei uma prefeitura praticamente falida. Eu podia distribuir todos os meses o dinheiro previdenciário, porém preferi pagar os salários dos funcionários públicos em dia. Além das dívidas herdadas, a arrecadação também foi fraca na minha gestão e tive que realocar conforme as necessidades que surgiram", detalhou.

Votação na Câmara

A votação que decidiu pelas investigações da administração de Francisco contou com sete votos a favor, três contra, uma abstenção e uma ausência. No período disposto irá ocorrer a apuração político administrativo, em que relatos de testemunhas e coleta de provas físicas serão verificadas.

Caso a defesa do prefeito não preste contas até dia 21 de fevereiro, o caso poderá ser arquivado. O relatório da quantia previdenciária deve constar o valor existente nas contas quando Francisco assumiu, o valor atual e o usado nesse tempo.

A merendeira Rosane Corrêa esclareceu que quando foi pedir um espelho da sua contribuição no Inprevi descobriu que não constava nenhum recurso nos últimos meses. A partir daí, ela foi procurar desde 2017 suas contribuições e não encontrou nem o recurso patronal ou o laboral. 

A oposição do prefeito declarou na Câmara que é injustificável a atitude do prefeito e que confere o crime de improbidade administrativa. 

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