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Alckmin defende reforma trabalhista, mas diz que texto 'precisa de algumas correções'

Candidato do PSDB à Presidência visitou nesta terça sede do Sindicato dos Padeiros, em São Paulo

02/10/2018 às 18h16
Por: Jéssyca Seixas Fonte: G1
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Marina Pinhoni/G1
Marina Pinhoni/G1

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira (2) em São Paulo que a nova legislação trabalhista, aprovada em 2017 na gestão do presidente Michel Temer, precisa de "correções pontuais".

Alckmin deu a declaração após ser questionado por sindicalistas sobre a reforma ao participar de encontro promovido pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) na sede do Sindicato dos Padeiros, no centro da capital.

"A reforma trabalhista foi importante, mas precisa de algumas correções. Uma delas é a do trabalho intermitente e a outra é a das grávidas", afirmou.

Durante a votação da reforma no Congresso, o PSDB foi um dos principais apoiadores do texto

Questionado por jornalistas sobre como iria voltar atrás no texto da reforma, o candidato negou que seja essa a sua proposta. "Não é voltar atrás. Eu sempre defendi [a reforma]. São correções pontuais que já eram para ter sido feitas. Foi feita uma medida provisória, mas ela acabou não prosperando. Então ela caducou", disse Alckmin.

Reta final de campanha

Na última semana de campanha antes do primeiro turno e com 8% das intenções de voto segundo a pesquisa Ibope mais recente, Alckmin afirmou que acredita em "uma terceira via" contra os líderes nas pesquisas Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

"A terceira via está crescendo. Ontem recebemos o apoio do governador de Santa Catarina, do governador do Espírito Santo, ambos grandes governadores que nem são do nosso partido e da nossa coligação, mas preocupados com o futuro do Brasil. Hoje [recebemos apoio] de uma das maiores centrais sindicais do país, que é a UGT e dos sindicatos dos trabalhadores das padarias. A terceira via está crescendo para o Brasil ter uma solução melhor, longe de radicalismo", defendeu o tucano.

Apesar de a entidade ser responsável por organizar o evento desta terça-feira, o presidente da UGT, Ricardo Patah, afirmou ao G1 que o apoio ao candidato não é nacional. Uma parcela da entidade também já declarou apoio a Ciro Gomes, do PDT.

"Na realidade a UGT é plural, temos pessoas de varias matizes politicas e tem a liberdade de caminhar com o candidato que achar mais adequado. Como presidente também sou cidadão. Tem um grupo dentro da UGT, que eu faço parte, que está apoiando desde o começo o Alckmin. O apoio não é nacional [da entidade], mas é muito importante", disse Patah.

Alckmin também afirmou ser contra a volta do imposto sindical, um dos pontos retirados na aprovação da reforma trabalhista.

"A manutenção dos sindicatos é importante. Sindicato tem que ter recurso. O que não pode é ter imposto sindical. Aí vão ficar realmente só os sindicatos verdadeiros, que fazem convenção coletiva, que defende os trabalhadores", disse.

Frente Parlamentar da Agropecuária

Alckmin também foi questionado sobre o manifesto de apoio dos deputados que integram a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) à candidatura de Jair Bolsonaro, divulgado nesta terça.

Segundo o candidato do PSDB, a manifestação do grupo foi "desrespeitosa". "Eu também sou agricultor e não fui consultado. Os deputados e senadores não foram consultados. É uma coisa individual, fora de hora. Lamento profundamente", disse.

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