Um integrante da Polícia Militar formalizou denúncia contra o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que estaria se negando a atender chamadas feitas por policiais presentes nos locais das ocorrências. No registro da denúncia ao qual A Crítica teve acesso, o capitão Jeandro, que é o coordenador de operações do Centro de Comunicações Operacionais Policiais Militares (Cecopom), cita dois casos em que o Samu não teria ido ao local: a morte de uma mulher que foi empurrada e bateu a cabeça em um ônibus e um acidente doméstico, ambos ocorridos na última terça-feira (11).
Na denúncia, o capitão Jeandro afirma que o órgão passou a ter problemas nas solicitações de atendimento ao Samu após a base de rádio do Serviço ser retirada da Sala de Situação do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), localizado no bairro Petrópolis, Zona Sul.
“Informado pelos componentes da sala de situação, que foi repassado aos mesmos pela coordenação do CICC, que estes não deveriam mais entrar em contato via telefone para solicitar o Samu, haja vista a retirada do aparelho de rádio do local, devendo, toda e qualquer solicitação, ser realizada, portanto, por quem está no local da emergência”, diz o capitão no documento.
Sem socorro
Mesmo com a nova recomendação, segundo registrado pelo coordenador do Cecopom, nem mesmo populares que estavam nos locais das duas ocorrências conseguiram acionar o Samu. Policiais militares também tentaram solicitar o Serviço, mas não obtiveram sucesso.
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