Um apresentador de TV da Coreia do Sul foi beijado por duas torcedoras na Copa do Mundo da Rússia, provocando novamente debate nas redes sociais sobre assédio sexual. Embora o repórter tentasse rir, ele mostrou-se claramente envergonhado pela atitude das jovens. Esse foi mais um dos casos de assédio na Copa do Mundo, onde outras repórteres foram beijadas à força e diversas mulheres foram gravadas repetindo palavrões e frases de cunho sexual que desconheciam em outras línguas.
A vítima foi Jeon Gwang-ryeol, que trabalha na MBN, um canal de televisão por assinatura sul-coreano. Enquanto na Coreia do Sul, o assédio não foi condenado, na China, levantou vários debates. Chineses questionaram a atitude das mulheres na rede social Weibo e se perguntaram por que o beijo à força no repórter não causou a mesma indignação dos outros casos. Outros ressaltaram que a falta de revolta é mais um sinal da desigualdade, já que o assédio aos homens é minimizado por causa do machismo.
Gwang-ryeol é o primeiro repórter homem a ser assediado na Copa após diversos casos envolvendo mulheres. A repórter Julia Guimarães, da Rede Globo, foi uma das vítima, quando se preparava para entrar ao vivo antes da partida entre Japão e Senegal, em Ecaterimburgo, na Rússia. Na ocasião, um torcedor tentou beijá-la a força. Uma repórter alemã e outra argentina também foram agarradas por homens enquanto trabalhavam no Mundial.
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