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Consultoria Rudolph Giuliani fará diagnóstico do sistema prisional e estudo sobre as fronteiras do AM

Kellen Dunning afirmou que o escritório tem um número de casos bem consistentes nas ações positivas na implantação das soluções sugeridas

17/05/2018 às 09h31
Por: Hilton Batista
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Consultoria Rudolph Giuliani fará diagnóstico do sistema prisional e estudo sobre as fronteiras do AM

A consultoria do escritório “Giuliani Security & Safety” no Amazonas inclui o diagnóstico do sistema prisional e um estudo detalhado sobre as fronteiras do estado e o impacto dos crimes relacionados ao tráfico de drogas na região, segundo explicou a representante do escritório na América Latina, Kellen F. Dunning, que compõe a comitiva que está em Manaus, desde a última segunda-feira (14/05), realizando a primeira fase da coleta das informações no âmbito da justiça criminal.

“Esse projeto é dividido em três fases: a primeira fase diz respeito à justiça criminal, em que a equipe do Rudolph Giuliani (ex-prefeito de Nova York) está visitando delegacias e toda a estrutura da justiça no estado para entender como se dá os processos criminais no Amazonas, as necessidades das delegacias, além de procurar entender como os crimes de rua são tratados pela Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal”, detalhou Kellen.

De acordo com a executiva, a segunda fase vai englobar a revisão do sistema penitenciário, desde a apreensão até a fase do cumprimento de pena. “A terceira fase será o estudo das regiões de fronteira. Nós sabemos que o cuidado das fronteiras no Brasil é de responsabilidade do Governo Federal, mas entendemos que os crimes decorrentes das fronteiras, como o tráfico de drogas, afetam os munícipios, não só da região fronteiriça, mas também a capital do Amazonas”, afirmou.

Segundo Kellen Dunning, os impactos desses crimes também afetam o equilíbrio da qualidade de vida e da segurança pública, não só do estado do Amazonas, mas de países vizinhos na América Latina. A executiva adiantou que cada uma das três fases é composta por equipes diferentes, especializadas em cada tipo de atividade, que virão a Manaus nos próximos meses.

“Essa equipe não vem somente dos Estados Unidos. São profissionais de outras partes do mundo, que têm especialização na área de segurança pública. Nós procuramos ter uma equipe muito diversificada, com experiências com realidades parecidas com a do Brasil, não só na América Latina, mas na África e até mesmo nos Estados Unidos. Apesar de ter uma legislação diferente, existem realidades que podem ser comparadas com o Brasil”, enfatizou a executiva.

“Nós entendemos a segurança pública com uma visão global, não localizada e não apenas a legislação, mas buscamos atender as necessidades locais por meio de tecnologias que foram experimentadas em outros países e que podem ser aplicadas às necessidades do Brasil”, destacou.

Kellen Dunning afirmou que o escritório “Giuliani Security & Safety” tem um número de casos bem consistentes nas ações positivas, após o trabalho de levantamento de informações, na implantação das soluções sugeridas. “Agora, como serão implantadas as soluções depende da necessidade de cada estado e da urgência de cada solução, mas com certeza cada solução vai ser apresentada de forma a se visualizar o impacto dela na segurança pública, econômica e social de cada parte do processo”.

Atenção - O ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani teve a imagem difundida internacionalmente após o atentado de 11 de setembro na cidade norte-americana e principalmente depois da implantação do programa “Tolerância Zero”.

“O escritório Giuliani Security & Safety é composto por profissionais na área de segurança pública, onde o prefeito Giuliani é o líder, mas de forma alguma, em nenhum projeto que nós trabalhamos foi aplicado às técnicas ou espelho do que foi feito em Nova York, até porque a maior parte dos nossos clientes não é dos Estados Unidos. Essa ideia de trazer o ‘Tolerância Zero’ para o Brasil é uma fábula criada aqui, nunca foi mencionada ou sugerida que esse tipo de técnica fosse aplicada aqui, até porque a legislação é totalmente diferente”, explicou Kellen Dunning.

De acordo com a executiva, o escritório tem uma preocupação muito grande, antes de iniciar qualquer projeto, de que o trabalho que será realizado irá causar um impacto relevante naquele país. “Se eles (do escritório internacional) não veem um comprometimento dos administradores públicos de que o trabalho vai ser efetivado e que terá um impacto na sociedade, não perdem tempo em iniciar qualquer trabalho”, destacou.

Visitas – Desde a última segunda-feira (14/05), a comitiva do escritório “Giuliani Security & Safety” está visitando todas as unidades de segurança pública do estado. Na tarde da última terça-feira, eles estiveram na Delegacia da Polícia Civil, onde puderam conhecer o trabalho desenvolvido pela Força Especial de Resgate e Assalto (Fera). À noite, eles acompanharam uma operação montada pela Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam). Na manhã desta quarta-feira (16/05), a equipe esteve nas delegacias especializadas de Proteção a Crianças e Adolescentes e de Crimes Contra a Mulher.   

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