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Em processo administrativo, DPE-AM realiza inspeção no Instituto da Mulher Dona Lindu

Órgão investiga casos em série de violência obstétrica nas maternidades e hospitais públicos e privados.

15/03/2019 às 10h37
Por: Larissa Botelho Fonte: G1
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Divulgação
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O Instituto da Mulher Dona Lindu (IMDL), situado na Zona Centro-Sul de Manaus, recebeu uma inspeção da Defensoria Pública do Estado (DPE-AM), durante esta quinta-feira (14). No local, foi identificada a falta de maior controle sobre a frequência de médicos, ampliação do número de leitos e do quadro de profissionais de obstetrícia como pontos-chaves a serem corrigidos.

A visita é um desdobramento do Procedimento Administrativo de Apuração de Dano Coletivo (PADAC), instaurado pela DPE-AM para investigar casos em série de violência obstétrica nas maternidades e hospitais públicos e privados, além de identificar falhas e indicar soluções.

Foi a segunda unidade a ser inspecionada pela DPE-AM, após a Maternidade Ana Braga, na Zona Leste, no último dia 28. A iniciativa deve alcançar as demais maternidades da capital.

A inspeção percorreu as áreas de atendimento, leitos, farmácia, administração, salas de parto e solicitaram a documentação sobre a conduta faltante dos médicos, estatísticas de partos, reclamações, medicamentos, entre outras. As informações coletadas em relatos e observação dos ambientes irão compor as recomendações à direção da unidade, bem como auxiliar na adoção de providências necessárias.

 Monitoramento da frequência de médicos

 Conforme a fiscalização, a assiduidade dos médicos é monitorada por meio de uma folha de frequência que é assinada na entrada e saída do plantão pelos profissionais. Porém, conforme identificado pela direção do IMDL, alguns chegam à unidade, assinam a folha de entrada, ficam por pouco tempo, saem e só retornam no horário de registrar a saída.

Embora a prática tenha reduzido nos últimos dois meses, após a nova gestão assumir o instituto e aplicar maior rigidez no cumprimento da carga horária, ainda há médicos que mantêm a conduta inadequada, segundo a direção da unidade. Para coibir a prática inapropriada dos profissionais, a direção do instituto adotou como estratégia o uso de câmeras internas de monitoramento para confrontar as assinaturas com a presença do médico no local de trabalho.

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