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Crise venezuelana pode ter fim 'sangrento' para Maduro, diz ex-fuzileiro naval dos EUA

Recentemente, o presidente Nícolas Maduro afirmou que a Venezuela está enfrentando "o imperialismo mais forte dos últimos 200 anos".

07/03/2019 às 12h29
Por: Daniel Lima Fonte: Sputnik
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REUTERS / Edgard Garrido
REUTERS / Edgard Garrido

Recentemente, o presidente Nicolás Maduro afirmou que a Venezuela está enfrentando "o imperialismo mais forte dos últimos 200 anos", bem como uma "agressão econômica, política e diplomática".

Maduro ainda assegurou que "ninguém e nada pode acabar com a paz" na Venezuela.

Robert O'Neill, aposentado fuzileiro naval, que se considera responsável pela morte de Osama bin Laden em 2014, estimou consequências fatais para o atual impasse político na Venezuela.

"O que precisa acontecer é algo parecido com um golpe de Estado. Por mais que eu gostasse de ver [um final] sem violência, acho que vai acabar de maneira muito sangrenta para Maduro", afirmou O'Neill ao Fox Business.

Para ele, o exército venezuelano está mantendo Maduro no poder e incentivando o líder da oposição e autoproclamado presidente Juan Guaidó para "mudar os militares de lado".

"A maioria das pessoas, incluindo muitos dos militares, está com Guaidó […]", diz O'Neill.

Esta especulação teve início depois que o presidente Nicolás Maduro acusou a oposição e as autoridades norte-americanas de estarem ansiosas para iniciar uma guerra por recursos naturais.

"Eles querem pegar nossos recursos naturais. Eles querem desencadear uma ‘guerra pelo petróleo', invadir nosso território e impor suas regras aqui! Mas eles vão falhar!", escreveu Maduro no Twitter.

Maduro também enfatizou que a Venezuela está lutando contra uma agressão interna, sabotagem e "tentativas de perturbação da vida do país".

Recentemente, Juan Guaidó retornou à Venezuela após viagem por países latino-americanos, violando a proibição imposta a ele pela Suprema Corte venezuelana.

Com relação ao assunto, Maduro anunciou que Guaidó pode ter de cumprir uma pena de mais de 30 anos de prisão, após o retorno do opositor ao país.

Guaidó se declarou chefe de Estado interino da República Bolivariana em 23 de janeiro deste ano, sendo imediatamente reconhecido pelos EUA e depois por vários outros países, incluindo o Brasil, como tal.

No entanto, apesar da pressão internacional, Maduro, reconhecido por China, Rússia, Cuba, Bolívia e outros países, está conseguindo se manter no poder, com apoio da maior parte da população venezuelana e também das Forças Armadas.

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