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Peter Tork, cantor e baixista dos Monkees, morre aos 77 anos

Em 2009 o artista foi diagnosticado com um câncer de língua, do qual se recuperou e voltou a atuar com os Monkees em 2012, apesar de quatro anos mais tarde ter deixado a banda sem oferecer explicações.

21/02/2019 às 15h55
Por: Daniel Lima Fonte: Jovem Pan
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Noel Vasquez / Getty Images
Noel Vasquez / Getty Images

Peter Tork, cantor e baixista dos Monkees, morreu nesta quinta-feira (21) aos 77 anos, informou a irmã do artista, Anne Thorkelson. A causa e o local do falecimento não foram divulgados. No entanto, em 2009 o artista foi diagnosticado com um câncer de língua, do qual se recuperou e voltou a atuar com os Monkees em 2012, apesar de quatro anos mais tarde ter deixado a banda sem oferecer explicações.

A banda, grande rival dos Beatles nos Estados Unidos, era alvo de comparações com os meninos de Liverpool. Tork inclusive era visto como Ringo Starr, o simpático do grupo.

Tork era um músico e compositor versátil que sabia tocar vários instrumentos, embora no grupo desempenhava a função de baixista e tecladista, além de cantar canções como “Long Title: Do I Have to Do This All Over Again”, que ele mesmo compôs para o filme “Head” (1968), que foi protagonizado pela banda.

Na série de televisão “The Monkees”, protagonizada pelos membros do grupo e que teve duas temporadas, Tork desempenhava o papel do brincalhão.

O programa transmitido pela televisão, criado pelos produtores Bob Rafelson e Bert Schneider, foi projetado para replicar o sucesso das comédias musicais dos Beatles “A Hard Day’s Night” e “Help!”; ganhou um Emmy e desencadeou uma “Monkeemania” que se traduziu em vendas recorde de discos e turnês internacionais.

De acordo com um artigo do “The Washington Post”, em 1967 os Monkees venderam 35 milhões de álbuns, com grandes hits como “Daydream Believer”, “I’m a Believer” e “Last Train to Clarksville”, todas elas chegando ao número 1 das listas de vendas. Após a estreia de “Head”, Tork deixou a banda por diferenças com o resto do grupo na busca de uma carreira solo.

Na década de 70, criou uma banda, Release, que não teve sucesso; foi detido por posse de haxixe e trabalhou como professor de ensino médio e garçom, enquanto gastava a fortuna que tinha ganho com os Monkees.

Em entrevista posterior, Tork reconheceu ao jornal britânico “Daily Mail” que tinha sido alcoólatra, embora tenha se livrado desta dependência em 1980. A partir dos anos 80, voltou a atuar com os Monkees em turnês e concertos de reencontro.

“Esta não é uma banda. É uma operação de entretenimento desenhada cuja função é música ‘Monkee”, disse Tork ao jornal britânico “The Telegraph” durante uma turnê do grupo em 2016.

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