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Bebê é sequestrado e levado de dentro de maternidade em Manaus, diz mãe

Segundo policiais que atenderam a ocorrência, a sequestradora conhecia a vítima e a abrigou por três meses

20/02/2019 às 18h09
Por: Jéssyca Seixas Fonte: A Crítica
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Reprodução
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A mãe de um bebê de apenas sete dias de vida alega que o filho foi sequestrado por outra mulher dentro da Maternidade Balbina Mestrinho, na Zona Sul de Manaus. O caso foi acompanhado por investigadores do 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP), que conseguiram devolver o menino à mãe ontem, terça-feira (19). Conforme os policiais, a sequestradora chegou a tentar registrar a criança como próprio filho. A direção da maternidade nega o caso.

Conforme o investigador Eduardo Corrêa, do 14º DIP, a polícia foi acionada por uma jovem de 22 anos. Ela contou à polícia que estava grávida e recebeu ajuda da tal sequestradora nos últimos três meses de gestação. As duas moravam no município de Manacapuru, interior do Amazonas.

“A mulher se colocou à disposição para ajudar a vítima. Elas são conhecidas de Manacapuru, mas a mãe não tinha muitos recursos para comprar remédio, alimento, essas coisas, e então ela (sequestradora) ofereceu abrigo e acompanhou a mãe até a maternidade. Em nenhum momento ela concordou que entregaria a criança”, relatou o investigador Eduardo Corrêa, à reportagem do Portal A Crítica.

Segundo outro policial civil que ajudou no resgate da criança, mas que preferiu não se identificar, depois da jovem dar à luz dentro da maternidade, no último dia 12 de fevereiro, a sequestradora raptou a criança e saiu da unidade de saúde.

Ainda de acordo com o policial, os funcionários da maternidade acharam que a sequestradora seria parente da mãe da criança devido ao auxílio dado à vítima e a proximidade entre as duas.

“Nem dá para considerar falha do hospital. Ela sumiu com a criança. A mãe ficou todos esses dias procurando o bebê e nos pediu ajuda. Alguém disse para ela (mãe) que a mulher estava com a criança no Alvorada e fomos lá averiguar”, disse o policial.

Ao chegarem ao endereço, segundo os policiais, a sequestradora relatou que havia pegado o bebê porque achava que “tinha o direito”. A mulher seria estéril e tinha o desejo de ter um filho. “No entendimento dela, por ter ajudado a mulher ela achava que poderia ficar com o bebê. Um total desconhecimento da lei, porque ela já estava agilizando até o registro do menino mesmo não tendo permissão. Ela tinha umas roupas para o bebê e disse que não iria dar, então tivemos que convencê-la a devolver o bebê”, explicou.

O bebê foi devolvido à mãe nessa terça-feira (19), uma semana depois do rapto, e hoje passa bem. Conforme informações dos investigadores, a vítima não quis prestar queixa contra a mulher que raptou a criança. A reportagem aguarda posicionamento da Secretaria de Saúde do Estado (Susam) sobre o caso ter ocorrido dentro da maternidade.

PC apura o caso

A Polícia Civil informou que a Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Depca) vai apurar o caso. Em nota, a PC não confirmou a informação que o bebê foi sequestrado, no entanto, após ampla divulgação nas redes sociais, a delegacia assumiu a imediata condição das investigações, realizando uma verificação preliminar da informação através de um Inquérito Policial.

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