Vítima de um tumor, o recém-nascido Heitor Gabriel da Silva e Silva aguarda há 20 dias a liberação de um exame realizado no Hospital Pronto-Socorro João Lúcio, na Zona Leste de Manaus, para saber a gravidade do problema. Segundo familiares, o resultado não é liberado porque falta na unidade de saúde um profissional para elaborar o laudo médico.
A direção da Maternidade Ana Braga, também na Zona Leste, onde Heitor está internado, afirmou em nota enviada pela assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde (Susam) que o resultado do exame feito pelo menino será entregue nesta terça-feira (19).
Além da dificuldade para o diagnóstico, a tia de Heitor, Jéssica Oliveira da Silva, 25, também reclama das condições da Maternidade Ana Braga, onde o recém-nascido está internado desde seu nascimento, no último dia 25 de janeiro.
“Não tem álcool 70 para limpar o umbigo do bebê na maternidade. Ela está abandonada. Meu sobrinho está lá, vomitando, com febre e ninguém faz nada por ele. Só conseguem descobrir onde é o tumor e se ele é maligno com o exame”, afirma Jéssica.
Reabastecimento
Na nota enviada à reportagem, a Susam afirma que, após a liberação do resultado do exame, a Maternidade Ana Braga dará prosseguimento à conduta estabelecida no laudo e nega a falta de álcool 70 na unidade.
“Desde janeiro a Secretaria de Estado de Saúde (Susam) tem reabastecido as unidades de saúde com medicamentos e produtos para saúde (PPS), incluindo o álcool 70, que, no momento, não está em falta na maternidade”, finaliza o comunicado.
Medidas
Empréstimos bancários e o uso de 40% dos recursos do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Amazonas (FTI) são as medidas emergências estudadas pelo Governo do Estado para amenizar os problemas relacionados à área da saúde. O anúncio foi feito pelo governador Wilson Lima, em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (18).
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