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Após reunião com Onyx, Bolsonaro chega ao Planalto para definir destino de Bebianno

Exoneração de secretário-geral da Presidência pode sair em edição extra do Diário Oficial

18/02/2019 às 15h57
Por: Jéssyca Seixas Fonte: O Globo
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Divulgação
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Após reunir-se logo pela manhã com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni , no Palácio do Alvorada, o presidente Jair Bolsonarochegou ao Palácio do Planalto nesta segunda-feira em meio à expectativa da exoneração deGustavo Bebianno , da Secretaria-Geral da Presidência. Após ser chamado de mentiroso pelo vereador Carlos Bolsonaro , filho do presidente, o ministro protagoniza a primeira grande crise do governo.

No final de semana, começou a circular a informação que o presidente já teria assinado a exoneração de Bebianno, mas a saída do ministro não foi confirmada no Diário Oficial da União (DOU) publicado nesta segunda-feira . O governo ainda pode publicar edições extras do DOU.

Como chefe da Casa Civil, Onyx é responsável pela publicação dos atos no Diário Oficial da União. A pasta abriga a Secretria de Assuntos Jurídicos (SAJ) e a a Imprensa Oficial, ligados diretamente na publicação dos atos, decretos e portarias do presidente.

Onyx chegou ao Palácio da Alvorada por volta das 7h30, onde ficou por cerca de 30 minutos. Pouco antes das 8h30, o presidente deixou a residência oficial e seguiu para o Palácio do Planalto.

Bebianno enfrenta um processo de desgaste provocado por denúncias envolvendo justamente supostas irregularidades na sua gestão à frente do caixa eleitoral do PSL, partido dele e de Bolsonaro. A crise foi amplificada pelo vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, que foi às redes sociais dizer que Bebianno mentiu ao falar ao GLOBO que havia conversado três vezes com o presidente na última terça-feira . A declaração foi dada para negar que ele estava protagonizando a crise.

Na semana passada, políticos e militares atuaram para tentar debelar a crise e evitar a demissão. Na sexta-feira, durante uma reunião no Palácio do Planalto, Onyx disse a Bebianno que ele ficaria no governo, mas foi alertado a permanecer em silêncio.

No fim da tarde do mesmo dia, Bolsonaro e Bebianno se encontraram pessoalmente. O presidente chegou a oferecer ao ministro, que foi seu coordenador de campanha, um cargo na diretoria da Hidrelétrica de Itaipu, mas Bebianno recusou . Após uma conversa ríspida, com ataques de ambos os lados, Bolsonaro saiu decidido a demiti-lo e integrantes do governo vazaram para a imprensa que o ato de exoneração do ministro já havia sido assinado.

Nesta segunda-feira, a agenda do ministro Bebianno, publicada no site do governo, informa apenas que não há compromissos oficiais.

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