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Brasileira de 17 anos tem 28 medalhas de matemática e um sonho

A Mariana sempre foi muito autônoma e serviu de exemplo para muitos alunos dentro da escola.

15/02/2019 às 09h53
Por: Larissa Botelho Fonte: Só notícia boa
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Mariana Bigolin Groff
Mariana Bigolin Groff

A estudante gaúcha Mariana Bigolin Groff tem apenas 17 anos e acumula 28 medalhas nacionais e cinco internacionais em competições. Ela já venceu seis vezes a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.

Além do hexacampeonato na olimpíada nacional, ela também ganhou medalhas nas áreas de Física, Astronomia, Química e Informática.

A aluna trocou o Rio Grande do Sul por uma escola do Ceará e agora estuda 8 horas por dia para conquistar um sonho: brilhar na olimpíada mundial de matemática para garotas. Mariana representará o Brasil 8ª European Girls Mathematical Olympiad, que acontece em abril em Kiev, na Ucrânia.

Para se preparar para o mundial deste ano, Mariana trocou a rotina em uma escola pública no interior do Rio Grande do Sul por uma bolsa de estudos em um colégio particular de Fortaleza.

“No Rio Grande do Sul, em comparação aos outros Estados, não tem nenhuma escola privada de bom nível que treine os alunos para este tipo de competição (olimpíadas). Aqui na escola Farias Brito eu estudo cerca de 8 horas por dia. Tenho aulas pela manhã de segunda a sexta, e aproveito as tardes para estudar matemática”, conta.

História

Mariana disse que o interesse pela disciplina de matemática e a paixão por resolver questões surgiu aos 12 anos, quando ela cursava o 7º ano do ensino fundamental na Escola Estadual Cardeal Roncalli, em Frederico Westphalen (RS).

“A matemática nos faz pensar para resolver problemas e isso nos ajuda muito na vida real. Com a matemática, aprendemos a solucionar os problemas. A matemática me ensinou muito a pensar de uma maneira lógica”, diz Mariana

A gaúcha atribui os méritos que vem conquistando ao apoio da família e da ex-diretora da escola, Roze Lara Grassi.

“Quando eu estudava em Frederico Westphalen eu tinha apoio da direção da escola. Se eu queria participar de uma olimpíada, a direção me ajudava, me incentivava.”

Em abril de 2017, a estudante trouxe para o Brasil a medalha de bronze conquistada durante a Olimpíada Europeia de Matemática que ocorreu em Zurique, na Suíça.

No ano seguinte, a adolescente ganhou outra medalha de bronze e uma menção honrosa, ocupando a segunda melhor colocação da América Latina no ranking de equipes.

“A Mariana sempre foi muito autônoma e serviu de exemplo para muitos alunos dentro da escola. Além de inteligente e muito determinada, ela incentivava os outros alunos”, recorda a ex-diretora da Escola Estadual Cardeal Roncalli, em Frederico Westphalen.

“A qualidade da instituição e o incentivo dos professores e pais fazem com que muitos dos nossos alunos se tornem medalhistas. Mesmo com os salários atrasados, o nosso compromisso é com a sociedade, com nossos estudantes”, diz ela.

A seleção brasileira de alunas que vão disputar medalha em Kiev conta ainda com as alunas do ensino médio: Ana Beatriz Cavalcante Pires de Castro Studart, de Fortaleza, Maria Clara de Lacerda Werneck, do Rio de Janeiro, e Bruna Arisa Shoji Nakamura, de Indaiatuba (SP).

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