07/12/2018 ás 13h55
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Jéssyca Lorena
Manaus / AM
Faltando menos de um mês para concluir o mandato, o presidente da República, Michel Temer (MDB), disse que fez um governo “de ousadia” e que no futuro ele será reconhecido pelas medidas que tomou e hoje são incompreendidas, como teto de gastos e reforma trabalhista.
“Todo e qualquer governante o que mais deseja é não ter peias, não ter limites, não ter limitação no tocante aos gastos públicos. Nós, que pensamos no Brasil, pensamos em praticar atos para sermos reconhecidos lá na frente”, disse Temer.
“Os atos populistas geram aplausos hoje e geram vaias amanhã. Os atos que eu chamo populares, que são aqueles voltados às questões de Estado, são aqueles que não são compreendidos hoje, mas são aplaudidos amanhã”, falou o presidente.
“Não foi sem razão que tivemos a ousadia do teto dos gastos públicos, tivemos a ousadia da reforma do ensino médio, tivemos a ousadia da modernização trabalhista, tivemos a ousadia da recuperação das estatais. Tivemos a ousadia de reduzir os juros do Brasil. Tivemos a ousadia de reduzir a inflação.”
Ele participou da solenidade de inauguração da galeria de retratos dos secretários da Segurança Pública do estado de São Paulo, na sede da pasta, na região central da capital.
Temer ocupou duas vezes o cargo de secretário da Segurança paulista, nos anos 1980 e 1990.
A primeira experiência foi no governo Franco Montoro (PSDB). Temer ficou dois anos no posto.
Em outubro de 1992, ele assumiu o cargo pela segunda vez, nomeado pelo governador Luiz Antônio Fleury Filho. Tomou posse seis dias depois do massacre do Carandiru, quando 111 presos foram mortos por policiais militares após uma rebelião.
Temer também citou como uma ousadia de sua gestão na Presidência a criação do Ministério da Segurança Pública e a integração dos serviços de inteligência de vários órgãos de combate à criminalidade.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), também foi homenageado. Ele foi secretário paulista entre 2014 e 2017.
O magistrado disse que o emedebista foi o único presidente da República a tratar a segurança pública como um assunto da união. Moraes foi nomeado ministro da Justiça e depois indicado para o STF por Temer.
FONTE: UOL
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