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EUA dão 60 dias para Rússia respeitar tratado nuclear

Chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, ameaçou suspender as obrigações em tratado sobre armas nucleares

04/12/2018 às 15h56
Por: Jéssyca Seixas Fonte: O Dia
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 O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, deu, nesta terça-feira, 60 dias de prazo para que a Rússia cumpra "plenamente" o tratado sobre armas nucleares conhecido como INF, do qual Washington ameaçou se retirar por descumprimento russo.

"Os Estados Unidos declaram hoje que a Rússia violou substancialmente o tratado e suspenderemos nossas obrigações (...) em 60 dias, a menos que a Rússia volte a cumpri-lo plenamente e de forma verificável", disse Pompeo após uma reunião da Otan em que recebeu o apoio dos aliados.

Os aliados expressaram, em uma declaração de dez pontos, seu apoio aos Estados Unidos, cujo ex-presidente Ronald Reagan, assinou em 1987 este tratado de forças nucleares de alcance intermediário (INF, na sigla em inglês) com o então presidente soviético, Mikhail Gorbachev, em plena Guerra Fria.

"Os aliados da Otan chamam a Rússia a voltar urgentemente ao respeito pleno e verificável" do mesmo, tuitou o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, advertindo que "agora corresponde à Rússia preservar" este acordo.

Em sua declaração, os países da Otan destacam, ainda, que "os Estados Unidos cumpriram plenamente suas obrigações do tratado INF desde sua entrada em vigor", uma situação, em sua avaliação, "insustentável" se a Rússia não o respeitar.

As potências ocidentais consideram que um sistema de mísseis russo desenvolvido nos últimos cinco anos, conhecido como 9M729, viola o tratado INF, um acordo que os europeus consideram a pedra angular de sua segurança.

O presidente americano, Donald Trump, advertiu em outubro que os Estados Unidos, país-membro da Otan, se retiraria do tratado e aumentaria seu arsenal nuclear "até que as pessoas recuperem o juízo".

Mas na segunda-feira, o presidente americano expressou o desejo de conversar com seus contrapartes chinês e russo, respectivamente Xi Jinping e Vladimir Putin, "para evitar uma corrida armamentista importante e incontrolável".

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