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Nomeação para o BC e melhora no cenário externo fazem Bolsa operar em forte alta

A repercussão da indicação do executivo também também é positiva para a Bolsa, que operou em alta pela manhã

16/11/2018 às 15h06
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Estadão
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O dólar recuava ante o real nesta sexta-feira, com o mercado recebendo bem a definição sobre o comando do Banco Central no governo Bolsonaro, com Roberto Campos Neto à frente da autoridade monetária. A repercussão da indicação do executivo também também é positiva para a Bolsa, que operou em alta pela manhã. 

Pela tarde, comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as relações comerciais entre Washington e Pequim fizeram com que os principais índices acionários americanos fossem às máximas do dia. De acordo com ele, autoridades chinesas enviaram aos EUA uma lista de propostas "bastante completa" no âmbito do comércio e ele afirmou que pode não impor mais tarifas sobre produtos chineses. Além disso, Trump apontou que a China deseja fazer um acordo comercial com os EUA. Com isso, o Índice Bovespa renovou máximas nos últimos minutos. 

Às 15h57, o dólar era cotado a R$ 3,7458, em recuo de 1,15%. Já a Bolsa avançava 2,60%, aos 88.211,74 pontos.

Além do anúncio de Campos Neto, ajudava no bom humor do mercado de câmbio nesta sessão entre feriado e fim de semana o anúncio de que Mansueto Almeida permanecerá no cargo de Secretário do Tesouro Nacional.

“Há bom humor em função da confirmação do Mansueto no Tesouro e a escolha do Roberto Campos Neto para presidência do BC”, afirmou o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.

“Ele (Roberto Campos Neto) é tido como um economista na linha do avô dele, extremamente liberal, identificado com as tesourarias do mercado financeiro e certamente é um nome que dará sequência a toda a política do BC implementada pelo Ilan (Goldfajn), até então preferido pelo mercado”, completou.

No exterior, predominava a cautela em relação ao Brexit, depois que a premiê britânica, Theresa May, anunciou que se mantém firme à retirada do Reino Unido da União Europeia em março, mesmo após renúncia de importantes ministros.

O jornal Telegraph reportou que May passará por uma moção de censura na próxima semana, o que ameaça seu governo e coloca a aprovação do seu plano de Brexit em xeque.

A libra operava em alta ante o dólar, que rondava a estabilidade contra uma cesta de moedas, permanecendo próximo da máxima de 16 meses de 97,69 registrada no início da semana.

O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 13,6 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de dezembro, no total de US$ 12,217 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral

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