Os tiros disparados contra um bar LGBT+ na rua Simão Bolívar, no Centro da capital, na noite da última segunda-feira (29) não teriam relação com o crime de homofobia, e sim com o tráfico de drogas, afirmou o secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Amadeu Soares, nesta terça-feira (30). Na mesma rua, um flanelinha foi morto também na tarde de segunda-feira.
A ocorrência dos tiros no bar localizado em frente à Praça da Saudade foi atendida por policiais militares da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom).
De acordo com testemunhas, foram disparados cerca de oito tiros direcionados a um frequentador do bar. Ninguém foi atingido. Os criminosos chegaram ao local em um veículo modelo Fiat Mobi, branco, de placa não identificada. Após disparar os tiros, eles fugiram pela Rua Ferreira Pena, no sentido do Terminal de Integração da Avenida Constantino Nery. A PM fez buscas na área, mas não localizou nenhum suspeito.
Outro crime
Por volta das 15h de segunda-feira, a polícia registrou a morte de Edivan Sousa de Oliveira, 35, que trabalhava como guardador de carros naquela região. Segundo relatos colhidos por policiais no local do crime, três homens armados chegaram de carro e efetuaram disparos contra o flanelinha, que foi atingido no peito com dois tiros.
De acordo com informações do relatório do Ciops, os três criminosos chegaram de carro, desembarcaram na rua Luiz Antony e foram em direção a Edivan, que correu pela Simão Bolívar, onde foi atingido e morto. O assassinato está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Tráfico
Responsável por investigar os crimes registrados na área central da capital, o titular do 24º Distrito Integrado de Polícia Civil, delegado Marcelo Martins, acredita que as duas ocorrências indicam relação com o tráfico de drogas. Até o momento, nenhuma vítima compareceu a unidade policial para registrar Boletim de Ocorrência.
“Está tudo sendo investigado e não podemos dar mais detalhes. Tudo indica que está relacionado ao tráfico de drogas e não como homofobia”, afirma o delegado.
Mín. ° Máx. °