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Membros do PCC ameaçam toque de recolher no Presidente Vargas

Após uma sequência de mortes registradas em menos de uma semana teve acesso a um áudio, onde um morador relata o medo e as intimidações

23/10/2018 às 11h55
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Em Tempo
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Divulgação
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 Em menos de uma semana cinco pessoas morreram e pelo menos outras sete ficaram feridas, após uma sequência de tiroteios no bairro Presidente Vargas, conhecido como "Matinha",  Zona Sul de Manaus. Cercados pela insegurança, os moradores foram ameaçados com um toque de recolher na região.

Conforme um morador da localidade, a onda de violência é resultado de uma rixa entre facções criminosas, que se enfrentam pelo território do tráfico de drogas no bairro. 

A reportagem teve acesso a um áudio, logo após a última morte registrada na tarde desta segunda-feira (22). No arquivo um morador relata o medo e as intimidações que os cidadãos de bem estão sofrendo na comunidade Bariri, situada no Presidente Vargas.  

"Um dos atuais comandante do tráfico no Bariri informou que já abriu mão, mandou todo mundo fechar o comercio, sair todo mundo da rua, pois o pessoal do PCC vai invadir o Bariri e vão matar todo mundo", diz o denunciante no áudio.

No arquivo, o homem ainda clama por ajuda da polícia. "Pelo amor de Deus, meu amigão, junte sua tropa e vem pra cá dar segurança pelo menos para nossos filhos e pessoas do bem que moram aqui", relata o morador. 

Sequencia de mortes

Na última quarta-feira (17), dois homens morreram e outras quatros pessoas foram baleadas durante um tiroteio ocorrido em um beco, na rua Walter Rayol. Na madrugada desta segunda (22), um novo caso foi registrado na mesma rua e resultou na morte de um adolescente de 16 anos,  deixou outras três pessoas feridas. 

Em menos de 12 horas, após os dois últimos casos mais um homicídio foi registrado nesta segunda. Por volta das 14h,  Everson Nunes Batista, 25, conhecido como "Morcego" foi morto com cerca de nove tiros, na rua Barcelos. 

Operação

O comandante da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), capitão Carlos Malheiros, informou que a equipe está ciente das informações e não descarta a ameaça do toque de recolher. Em resposta a equipe policial deve intensificar a segurança na área. 

"Estamos concentrando uma operação naquela região. A ação deve durar a noite toda, teremos reforço no patrulhamento e contaremos com apoio de viaturas de duas e quatro rodas", informou o capitão, que ainda enfatizou que motivação das mortes e tiroteios está relacionada a briga de facções criminosas. 

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