Com foco em capacitar empresários para superar as burocracias no processo de exportação, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) realiza através do seu Centro Internacional de Negócios (CIN-AM) um seminário sobre os “pequenos negócios sem barreiras”. A ação acontece no próximo dia 9 de outubro, a partir das 9h, na sede da Federação, localizada na Avenida Joaquim Nabuco, 1919, Centro de Manaus.
O evento acontece em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Marcelo Lima, gerente do CIN-AM, afirma que as barreiras enfrentadas em mercadores estrangeiros são muitas. Só em 2017, o país deixou de exportar quase US$ 35 bilhões em função desses impasses.
“Nos últimos anos, a indústria brasileira teve de enfrentar cada vez mais barreiras contra produtos importados do Brasil, como o aumento de sobretaxas e outras medidas de defesa comercial”, apontou o economista.
Para isso, o circuito pretende ajudar os empresários a conhecer melhor o assunto. Marcelo destaca que a atividade será dividida em duas partes. “Na primeira, a CNI apresenta conceitos básicos sobre o tema, identificando os tipos de barreiras, tarifárias e não tarifárias, bem como exemplos de entraves que afetam as exportações de mercadorias, serviços e investimentos brasileiros em outros mercados”, explica Lima.
As inscrições permanecem abertas até o dia do evento pelo telefone 3186-6511 ou pelo e-mail: [email protected].
Mais sobre o seminário
Os participantes terão acesso ao Manual de Barreiras Comerciais e Investimentos, elaborado pela CNI, que será apresentado pela gerente de Política Comercial da Confederação, Constanza Negri. Em seguida, é a vez do representante do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Pedro Amaral, explicar sobre o Sistema Eletrônico de Monitoramento de Barreiras (SEM Barreiras) do Governo Federal e como as empresas podem solicitar, por meio do sistema, o apoio do Estado na investigação de possíveis barreiras.
O Seminário foi selecionado como uma “Small Business Champions”, iniciativa da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Câmara Internacional de Comércio (ICC, sigla em inglês) que reconhece projetos voltados para a competitividade de pequenos negócios.
"Micros e pequenas empresas são muito prejudicadas pelas barreiras, pois têm menos recursos para identificar e lidar com esses entraves. A sensibilização do empresário e atuação do setor privado junto ao governo é fundamental para que o Brasil tenha melhores condições de negociar a remoção das barreiras ao produto nacional", afirma Constanza.
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