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“Amazonino guardou dinheiro do Fundeb para pagar abono às vésperas da eleição”, afirma deputado

Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)

06/09/2018 às 15h03
Por: Jéssyca Seixas Fonte: Blog do Mário Adolfo
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Reprodução
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O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), que tem dedicado parte do seu mandato a fiscalizar a correta aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), publicou um texto no seu site acusando o governador-candidato  Amazonino Mendes (PDT/AM) de ter “guardado o dinheiro do Fundo para fazer média eleitoral às vésperas das eleições”.

Isso porque o Governo do Estado fez uma consulta ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE) pedindo autorização pagar abono aos professores antes das eleições, agora em setembro. Com o pedido, Amazonino pretende conciliar o pagamento do abono com a segunda parcela do reajuste salarial dos servidores da educação, de 8,25%, que será incorporado este mês. Em caso de autorização da Justiça Eleitoral, professores e pedagogos teriam mais R$ 5,5 mil do Fundeb no salário de setembro. Esse valor é referente a carga de 40 horas semanais.

Amazonino, que chegou a ser hostilizado em Parintins, no dia 23 de março deste ano, no período de greve da categoria, porque insistia em dizer que não tinha dinheiro para pagar 27% de reposição salarial, tenta, agora, fazer as pazes com os educadores e conquistar simpatias, tentando fazer o que David Almeida fez, de livre e espontânea vontade, ao passar pelo governo e pagar o maior abano já pago à categoria.

Despontando com o maior índice de rejeição junto ao eleitorado nas pesquisas realizadas até o momento por alguns institutos especializados, Amazonino repete velhas práticas e falta com o respeito a uma categoria que merece mais do que sempre tem recebido, ao tentar, através de uma “manifestação de amor”, dar “um guaraná” às vésperas das eleições só para conquistar simpatias e passar a imagem de bom garoto.

“Em janeiro/março deste ano mostrei que existiam recursos suficientes para dar 28% de reajuste aos professores. O governo do estado dizia que só podia dar 4%. Pra não dar o braço a torcer, o governo disse que concordava em 27% dividido em três parcelas: a primeira, em março; a segunda, em setembro, às vésperas das eleições; e a terceira, em janeiro de 2019. Agora, um mês antes das eleições, caem as máscaras e fica evidente qual era o plano: o Governo do Estado, conforme notícia que circula na internet, pede à Justiça Eleitoral autorização para pagar R$ 5.500,00 a cada professor por cadeira de 40 horas. Ou seja, guardou esse dinheiro para fazer média eleitoral às vésperas das eleições”, detona Serafim.

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