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Ponta ou 9? Jesus estreia pelo lado com Tite dois anos após virar centroavante

Atacante ainda não havia jogado pela esquerda com a camisa da seleção brasileira principal, algo que fez na Olimpíada e até dois anos atrás, no Palmeiras, antes de se tornar referência com Cuca

03/07/2018 às 10h00
Por: Erinaldo Fonte: Globo Esporte
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Lucas Figueiredo/CBF
Lucas Figueiredo/CBF

Na saída do estádio em Samara, ao final da vitória de segunda-feira sobre o México, Gabriel Jesus usou diferentes argumentos contra seu jejum na Copa do Mundo. Além da contribuição tática citada pouco antes por Tite, ele chegou a dizer que nunca foi artilheiro e é mais ponta (posição em que estreou com o técnico em parte do segundo tempo) do que centroavante.

– Eu aceitei numa boa (cair pelo lado e ajudar na marcação) porque é uma posição que eu gosto de jogar. Acredito que sou mais ponta do que centroavante – foi uma das respostas.

– Se pegar desde o meu surgimento no Palmeiras, nunca fui artilheiro, nunca meti muitos gols. Faço gols, estou ali ajudando, (mas só) de dois anos para cá jogo de centroavante. Muitas coisas mudaram – defendeu-se o atacante de 20 anos de idade e 10 gols sob comando de Tite.

Nesse ponto, ele tem razão. Sua primeira experiência como homem de referência foi em 2 de junho de 2016, dois anos e um mês antes de enfrentar os mexicanos pelas oitavas de final da Copa. Num duelo contra o Grêmio, no Pacaembu, Cuca sacou Alecsandro na etapa final e adiantou o então camisa 33.

– Ele era ponta esquerda, e eu senti nele vocação para ser centroavante também. Ele se firmou, e o Alecsandro passou a ser o reserva dele – lembra seu ex-treinador, comentarista do SporTV no Mundial.

Naquele mesmo ano, Gabriel Jesus alternou entre as duas funções na campanha do ouro olímpico, no Rio de Janeiro. Com a camisa da Seleção principal, no entanto, ele ainda não havia atuado pelo lado do campo, o que ocorreu pela primeira vez em Samara, quando Tite mudou o desenho tático do 4-1-4-1 para o 4-4-2 no segundo tempo, como forma de equilibrar a marcação dos laterais e pontas mexicanos.

– Ele foi para o lado porque tem essa polivalência. É um cara do plano tático, que não tem vaidade, não quer ser o goleador. Ele recompõe, organiza. É também por isso, por ele, Coutinho, o Willian, que a Seleção tomou um gol na Copa apenas – comenta Cuca, que em 2016 o defendeu em meio a um jejum de oito jogos sem gol.

Essa contribuição tática é um dos motivos que o mantêm na formação titular do Brasil. Mas voltar a jogar como ponta é somente uma alternativa no decorrer dos jogos. Para Tite, Gabriel Jesus, o segundo brasileiro que mais correu diante do México (9,9km, menos apenas do que os 10,4km percorridos por Casemiro), é centroavante. Há dois anos. Deverá ser assim também contra a Bélgica, na sexta-feira, em Kazan.

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