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Sete policiais militares farão a segurança de José Melo e seus familiares

José Melo foi preso pela Polícia Federal na manhã do dia 21 de dezembro de 2017, durante a operação Estado de Emergência, uma das fases da operação Maus Caminhos.

08/06/2018 às 12h58
Por: Jéssica Senna Fonte: A Crítica
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O ex-governador José Melo e sua família terão sete policiais militares para a segurança particular por tempo indeterminado. A informação foi confirmada pela defesa do ex-governador, que chegou a ser preso na operação Estado de Emergência em dezembro de 2017.

Os nomes dos PMs foram divulgados nessa quarta-feira (6) no Boletim da Polícia Militar do Amazonas. No documento, a Portaria informa que os PMs integram o efetivo das 11ª, 12ª, 25ª e 30ª Companhias Interativas Comunitárias (Cicoms). Os policiais têm entre o dia 11 e 14 de junho para apresentar na Seção de Pessoal à Disposição e Agregados (DPA-5) documentos e regularizar as situações funcionais.

O advogado do ex-governador, José Carlos Cavalcanti Júnior, confirmou a portaria e afirmou que o pedido foi atendido após requerimento da defesa. “É um direito que ele tem na qualidade de ex-governador. Não tem nada a ver com o processo da operação Custo Político, Estado de Emergência, mas sim uma questão administrativa que não estava sendo implementada”, explicou.

O advogado não soube informar de que forma os PMs devem atuar, porém explicou que a portaria se estende para o ex-governador e membros da sua família. “Isso é resguardado por lei. Todos os governadores utilizam ou já utilizaram, inclusive o próprio governador atual”, afirmou

Entenda o caso

O ex-governador José Melo e a ex-primeira dama, Edilene Oliveira, deixaram o presídio no dia 27 de abril após pagamento de fiança. m imóvel de propriedade de Edilene localizado na Zona Norte de Manaus avaliado no valor de R$ 350 mil e R$ 31,6 mil em dinheiro foram utilizados para arcar com a fiança de R$ 381,6 mil arbitrada ao casal pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

José Melo foi preso pela Polícia Federal na manhã do dia 21 de dezembro de 2017, durante a operação Estado de Emergência, uma das fases da operação Maus Caminhos. Em 2016, a PF afirmou que mais de R$ 110 milhões foram desviados. Segundo a PF, Melo recebia pagamentos periódicos de membros de organização criminosa.

O ex-governador chegou a criar um “gabinete de crise” para facilitar os recebimentos dos pagamentos de propina da organização criminosa. O gabinete seria composto pelas secretarias estaduais de Saúde, Casa Civil, Fazenda e Administração e Gestão, cujos secretários titulares à época foram presos durante a deflagração da segunda fase da “Maus Caminhos”, nomeada de “Custo Político”.

Cinco dias depois da prisão, Melo chegou a ser liberado, mas foi preso novamente no último dia de 2017, após decisão da juíza federal Ana Paula Serizawa.

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